Quarta-feira, 27 de Novembro de 2024

Home Celebridades Livro do príncipe Harry é obra de não ficção vendida mais rapidamente na história do Reino Unido

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O livro de memórias do príncipe Harry, intitulado “Spare” (“O que sobra”, traduzido para o português), atingiu o número 1 de vendas da Amazon, no Reino Unido, antes mesmo da publicação. Lançado na terça-feira (10), já vendeu mais de 400 mil cópias entre livros físicos, e-books e audiolivros. A publicação simultânea, em 16 línguas, inclui o Brasil onde a obra foi publicada pelo selo Objetiva.

Previsto para ser um dos livros mais vendidos do ano, “O que sobra” teve o título de “número 1”, no Reino Unido, um dia antes da publicação, segundo o jornal The Guardian. No país britânico, as memórias do duque de Sussex dominou as paradas de best-sellers da Amazon. Além de estar também entre os maiores títulos de pré-venda para varejistas de rua no dia 9 de janeiro.

Ainda de acordo com o The Guardian, o livro “vendeu bem” na Waterstones, onde John Cotterill, gerente da categoria de não-ficção da Waterstones, afirmou que foi “um dos maiores títulos de pré encomenda da última década para a Waterstones”:

“Esperamos que o alto interesse do cliente seja sustentado após a publicação, com tudo apontando para ‘Spare’ como um dos best-sellers de 2023”, acrescentou.

Mais de 400 mil cópias já saíram das prateleiras, segundo a informação publicada pela editora britânica Transworld nesta quarta-feira em 24 horas de vendas.

“Sempre soubemos que esse livro seria um sucesso, mas ele está excedendo nossas mais loucas expectativas. Até onde sabemos, os únicos livros a venderem mais em seu primeiro dia são aqueles do outro Harry (Potter)”, disse Penguin Random House diretor da editora Transworld no Reino Unido afirmando que o livro de não ficção vendido mais rápido na história do país.

Entre as expectativas em torno da obra, as revelações de Harry e seu irmão, o príncipe William, em entrevistas falando sobre briga física dos dois, pedidos de que o pai não se casasse, a crença da morte da mãe ser falsa, virgindade e o consumo de cocaína fomentaram a onda de interesse pelo título.

Drogas

Harry disse que ficou tão perturbado com a morte de sua mãe, a princesa Diana, que recorreu ao uso de bebida pesada e de drogas – incluindo cocaína – para lidar com toda a dor. O membro da família real perdeu a mãe aos 12 anos, em um acidente de carro em Paris, na França.

“Eu tinha muita raiva dentro de mim que, felizmente, nunca expressei a ninguém. Mas recorri a muita bebida. Porque queria entorpecer o sentimento, ou queria me distrair do que quer que eu estivesse pensando. E eu, você sabe, recorreria às drogas também”, contou em entrevista ao Anderson Cooper no programa 60 Minutes, transmitido na noite do domingo (08), nos Estados Unidos.

Em uma narração, Anderson observou que Harry fumava maconha e ingeriu cocaína porque se sentia “desesperado” e “perdido” com quase 20 anos. Harry então explicou que não conseguia chorar pela morte de sua mãe devido ao fardo que sentia. Ele ainda revelou que tentou tratamentos experimentais usando cogumelos alucinógenos e outros psicodélicos.

“Eu nunca recomendaria que as pessoas fizessem isso de forma recreativa, mas fazer isso com as pessoas certas, se você está sofrendo uma grande quantidade de perda, luto ou trauma, funciona como um remédio”, continuou.

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