Sábado, 23 de Novembro de 2024

Home Colunistas Lula e Flávio Dino sabiam antecipadamente da ameaça de ataques e ficaram inertes?

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Os dados revelados pela Abin sugerem grave omissão de Flávio Dino e Lula, além de outros personagens importantes do governo, que poderiam ter montado uma estratégia de prevenção aos ataques de domingo em Brasília, mas não o fizeram. Acusada de omissão, a Abin, Agência Brasileira de Informações, reagiu e confirma que emitiu comunicados diários alertando para os riscos de manifestações violentas a pelo menos 48 detentores de cargos estratégicos do governo, incluindo o presidente Lula, o ministro da Justiça Flávio Dino, e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, que acabou afastado do cargo até o dia 31 de janeiro. Domingo, Lula viajou para Araraquara, Flávio Dino submergiu e o governador Ibaneis acabou acusado de não ter tomado as medidas necessárias. Segundo a Abin, “os alertas foram transparentes e apontaram que seriam manifestações com volume e violência”.

Surpresa no Palácio do Planalto: sumiram os guardas do Exército

Normalmente fortemente protegido por militares do Exército, o Palácio do Planalto é uma fortaleza inexpugnável em condições normais. Já na entrada, junto à guarita, em disas normais, permanecem pelo menos 20 militares da Polícia do Exército, além de outras dezenas espalhados pelas diversas dependências do prédio. Daí a surpresa quando os invasores não encontraram nenhuma resistência ao decidirem invadir o Palácio do Planalto.

Cadê as câmeras?

Outro fato que chama a atenção: a ausência de imagens de câmeras de segurança dos diversos prédios públicos depredados por manifestantes contrários ao presidente Lula (PT). Os prédios do Palácio do Planalto, Congresso, Supremo Tribunal Federal e ministérios têm cobertura por potentes câmeras, mas nenhuma imagem foi divulgada.

Senador pede explicações ao ministro Flávio Dino

Em ofício encaminhado ao ministro da Justiça e da Segurança Pública, o senador Marcos Do Val (Podemos) apresenta uma série de questionamentos. O senador quer saber que providências, articuladas com a Secretaria Nacional de Segurança Pública, o ministério da Defesa, e a Secretaria da Segurança Pública do Distrito Federal o ministro Flávio Dino adotou, para adotar medidas mais efetivas ao saber antecipadamente que Brasília poderia ser atacada por manifestações violentas.

Primeira reunião dos secretários do RS

O governador Eduardo Leite promove às 9h30min no Galão Crioulo do Palácio Piratini, a primeira reunião com os titulares das 27 secretarias. Vai anunciar as prioridades e primeiras ações de cada área.

Segurança reforçada na capital gaúcha

Andou bem a Secretaria da Segurança Pública do Estado ao reforçar ontem áreas sensíveis da capital gaúcha, diante do anúncio de possíveis manifestações violentas. O Tribunal Regional Eleitoral, Assembleia Legislativa, Palácio da Justiça e o Parcão, dentre outros locais, receberam policiamento reforçado da Brigada Militar.

Elton Weber no Fórum de Combate à Estiagem

Presidente da Frente da Agropecuária Gaucha da Assembleia Legislativa, o deputado Elton Weber enviou ontem à reunião do Fórum Permanente de Combate à Estiagem uma série de sugestões a serem implementadas. Segundo Weber, há uma preocupação crescente com a estiagem prolongada, e até agora 51 municípios já decretaram situação de emergência. Ele lembra que “são necessárias medidas urgentes, pois várias regiões, como a Noroeste estão sofrendo pelo terceiro ano seguido com a estiagem, o que impacta a rentabilidade da agricultura”.

O silêncio de Mourão

Embora venha se manifestando com posições fortes em relação à tipificação dos delitos imputados aos manifestantes que provocaram atos de vandalismo em Brasília, o senador eleito Hamilton Mourão (Republicanos) tem silenciado sobre a série de acusações que lhe têm sido feitas por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Entre os grupos de apoio a Bolsonaro, Mourão é acusado de traição e ingratidão a Jair Bolsonaro, a quem deve sua eleição para o Senado pelo Rio Grande do Sul.

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