Quinta-feira, 06 de Fevereiro de 2025

Home Política Lula e seus líderes sabem que o apoio de partidos que hoje estão em sua base aliada não está garantido para 2026

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Apesar de aparecer à frente dos adversários na pesquisa Quaest desta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus líderes políticos estão cientes de que o apoio dos partidos que atualmente compõem sua base aliada não está garantido para 2026. Essa preocupação cresce à medida que o governo enfrenta uma série de desgastes com a população, que vão desde a chamada “crise do Pix” até o desconforto com os preços elevados dos alimentos. Diante desse cenário, os governistas mantêm um alerta constante sobre a necessidade de garantir a base aliada e conquistar apoio suficiente para a reeleição.

O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), pontuou que apenas o aumento da popularidade, que atualmente está em queda, poderá garantir o apoio ou, pelo menos, a neutralidade das legendas de centro-direita nas próximas eleições. Para ele, a chave para consolidar o apoio político será a aprovação popular, algo que depende da recuperação do prestígio do governo.

Em sua avaliação, a reforma ministerial poderia melhorar a governabilidade e fortalecer a base de apoio no Congresso ainda neste ano. Contudo, ele destacou que o fator primordial para formar um arco de alianças robusto para a reeleição será a popularidade do presidente.

“É lógico que vamos nos esforçar para que a mesma coalizão que governa seja a que apresenta a candidatura. Mas essa conta, para ser fechada, depende muito também de que nível o governo vai chegar até 2026”, afirmou Randolfe. Ou seja, o futuro político do governo está intrinsecamente ligado à capacidade do presidente de reverter a atual queda na popularidade.

A pesquisa Quaest, embora mostre Lula à frente dos adversários em termos de intenção de voto, não neutralizou a constatação da queda acentuada na popularidade do governo. A velocidade da desaprovação em apenas dois meses tem deixado líderes do Centrão descrentes na possibilidade de reverter esse quadro antes das eleições de 2026. “Aí fica difícil pedir voto para Lula com risco de perder o próprio voto”, afirmou um ex-ministro com cadeira na Câmara, refletindo a preocupação com a base aliada em um cenário político incerto.

Por outro lado, o cantor Gusttavo Lima reagiu à pesquisa Genial/Quaest que o apontou como o nome mais competitivo para enfrentar Lula em 2026 com otimismo. “Só Deus pode parar um sonho. O Brasil tem jeito, não vamos desistir do Brasil. Nossa história está começando agora”, disse o cantor, que busca se posicionar como uma alternativa política ao atual presidente, alimentando sua candidatura para as eleições de 2026.

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