Quinta-feira, 28 de Novembro de 2024

Home Rio Grande do Sul Médica voluntária, ex-BBB Thelma relembra impacto em abrigo de mulheres e crianças abusadas no Rio Grande do Sul

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Uma das voluntárias no período crítico das cheias no Rio Grande do Sul, Thelma Assis relembrou os tempos de anestesista, antes de vencer o “Big Brother Brasil 20”, e atuou diretamente ao lado de outros médicos no Centro Cirúrgico do Hospital Nossa Senhora das Graças, em Canoas, na última semana. Ela, que trabalha atualmente na promoção da saúde, apresentando programas informativos, como o “Bem estar”, encontrou na medicina voluntária outra forma de continuar atuando.

“Nessas situações, eu confesso que até esqueço que sou uma pessoa pública e volto a ser a Thelma médica, que se formou há quase 13 anos, e já trabalhou em várias situações diferentes da medicina. É óbvio que tenho a noção de que sempre causa uma repercussão e, no caso do Rio Grande do Sul, achei importante usar a visibilidade para pedir doações e também para incentivar outros profissionais de saúde. Eu ouvi de uma colega médica que foi para lá, depois de ter visto meu vídeo. Ela tinha deixado dois filhos em Campinas, no interior de São Paulo, sob os cuidados do pai. Nessa hora, cai a ficha do quanto é importante conciliar a medicina com a vida pública e ajudar as pessoas com isso. É sobre ter a possibilidade de impulsionar bons gestos”, diz Thelma, de 39 anos.

Além do trabalho no centro cirúrgico, a ex-BBB teve a oportunidade de trabalhar também em abrigos. E foi lá a cena que mais a impactou.

“É muito triste saber que as pessoas perderam tudo. Muitas perderam familiares. E o que mais me deixou impactada foram as denúncias de abusos e violência contra mulheres e crianças, que acabaram motivando a criação de abrigo exclusivo para elas, no qual eu também consegui ajudar”, diz Thelma, que também diversificou a atuação em abrigos para animais.

De volta à rotina em São Paulo, a agora apresentadora frisa a importância da ajuda ao povo gaúcho não cessar.

“Fomos acolhidas no período por funcionários do hospital. Eu já estou acostumada a dar plantões e ficar no hospital, com suas devidas adaptações. Qualquer lugar ainda seria um privilégio diante das pessoas que perderam tudo, por isso considero que ficamos muito bem alojadas. Assim que voltei, dei um grande abraço na minha família e nos meus cachorros. Nessas situações, a gente reforça a importância de valorizar os nossos.”

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