Quarta-feira, 27 de Novembro de 2024

Home Saúde Medicina: Apple Watch detecta condição cardíaca grave não diagnosticada em uma mulher; Entenda

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A inglesa Elaine Thompson, de 59 anos, começou a usar um Apple Watch, o relógio inteligente da Apple, em fevereiro de 2022, após ganhá-lo de presente da filha. Em abril de 2018, após apresentar as primeiras convulsões, a inglesa procurou tratamento para epilpsia. Ela fez vários exames, com resultados normais. Entretanto, como as convulsões continuaram, o intuito do presente foi ajudar a monitorar os sintomas.

Em abril do ano passado, ela recebeu uma notificação do aparelho com um alerta para ritmo cardíaco irregular e recomendação de procurar um médico com urgência.

“Certa manhã, houve um alarme vermelho quando acordei. Fui ao médico conforme as instruções e mostrei a eles os dados que o relógio havia capturado”, contou Elaine ao jornal britânico The Sun.

Novamente, ela fez uma bateria de exames, com resultados normais. Mas os médicos decidiram investigar melhor e ela entrou na fila para usar um monitor cardíaco que registraria os batimentos durante uma semana.

Em novembro, Elaine teve acesso ao dispositivo, que sinalizou que seu coração estagnava por 19 segundos durante o sono. Ela foi levada às pressas para o hospital, onde foi diagnosticada com um bloqueio atrioventricular e recebeu um marcapasso.

A condição afeta a capacidade de bombeamento do coração por causa de um distúrbio na parte elétrica do órgão. Ela é classificada de acordo com a gravidade, sendo que a mais grave pode ser considerada uma emergência médica.

Algumas pessoas nascem com isso, enquanto outras a desenvolvem mais tarde na vida. As causas mais comuns do problema são: fibrose, doença arterial coronária, medicamentos, como betabloqueadores e bloqueadores dos canais de cálcio; aumento do tônus ​​vagal, alteração congênita, doenças, como febre reumática, sarcoidose, lúpus e doença de Lyme; desequilíbrio eletrolítico e cirurgia cardíaca.

Os principais sintomas são tontura, desmaios, cansaço e falta de ar. A principal forma de diagnosticas o bloqueio cardíaco é por meio de um eletrocardiograma (ECG), exame que avalia a atividade elétrica do coração. O teste pode ser realizado em repouso ou durante o exercício. Há ainda a opção de usar um monitor portátil para obter uma leitura ao longo do tempo, como aconteceu com Elaine.

Elaine credita estar viva hoje ao Apple Watch, por alertá-la de que algo estava acontecendo.  “Salvou minha vida. Se eu não tivesse o alerta, não teria falado com o médico. Agora eu uso o Apple Watch o tempo todo. Foi tão assustador saber que eu poderia ter morrido. Eu estagnei por 19 segundos. Poderia não ter acordado”, disse ao jornal britânico The Independent.

Essa não é a primeira vez que uma pessoa afirma que o Apple Watch salvou sua vida. O smartwatch da empresa conta com diversos monitoramentos de saúde, incluindo a frequência cardíaca.

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