Quarta-feira, 12 de Março de 2025

Home Música Michael Bublé declara amor pela vida e pela música

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Michael Bublé surge animado do outro lado da tela do meu computador na chamada de vídeo para falar sobre Higher, seu décimo primeiro álbum de estúdio que acaba de ser lançado. Ao meu “como você está?”, ele responde: “um pouco nervoso”. Apesar dos 20 anos de carreira e dos mais de 75 milhões de álbuns vendidos ao redor do mundo, o artista canadense, de 46 anos de idade, mantém o mesmo entusiasmo, nervosismo e expectativa que tinha ao lançar o seu primeiro disco BaBalu, em 2001.

O cantor não imagina que o sentimento é recíproco. “Ainda me lembro da primeira vez que ouvi a sua voz. Estava apressada, fazendo algumas tarefas na minha casa quando escutei ao fundo uma voz grave e suave cantando ao som de batidas que remetiam quase a uma bossa nova uma versão de You’ll Never Find Another Love Like Mine, eternizada no ritmo soul de Lou Rawls, na década de 70. Corri para a frente da TV e anotei o nome do artista anunciado no comercial de seu primeiro álbum com a Reprise Records/Warner Records, Michael Bublé (2003)”.

Suas versões no estilo jazz standard de Crazy Little Thing Called Love, dos roqueiros do Queen, e de Kissing a Fool, da estrela pop George Michael, assim como interpretações The Way You Look Tonight e Come Fly With Me, de Frank Sinatra, já mostravam que Bublé não tinha limites.

Essa versatilidade conquistou um público variado. Sua primeira turnê pela América Latina aconteceu em 2008, três anos após sua composição Home, de It’s Time, segundo disco com a gravadora, estourar no Brasil como trilha sonora do casal Sol (Deborah Secco) e Ed (Caco Ciocler) na novela das oito América (2005).

“Algo que mais me orgulho é quando olho para o público e vejo um grupo tão eclético de pessoas. Isso me dá fé de que a música é o grande conector. É muito louco isso! Quero dizer, na América, sempre foi assim. Amigos que foram me ver pela primeira vez não podiam entender nada porque viam tantos negros na plateia, depois uma garotada – que celebrava o nono aniversário com seus amigos -, mulheres usando véus islâmicos, um cara com seu avô de noventa anos…. E eles diziam: “Que diabos é isso? Como pode isso?’. É apenas música e faço música para todos”, diz ele, que se apresentou três vezes por aqui e tem suas canções em trilhas sonoras de nove novelas brasileiras.

 

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