Sábado, 21 de Dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 13 de outubro de 2024
A missão de paz da ONU, no sul do Líbano, voltou a ser atingida por tiros. Um soldado foi ferido na sexta-feira (11) à noite, no quartel-general da missão, na cidade de Naqoura. A ONU afirma que não sabe a origem dos disparos. Este é o quinto soldado da força multinacional ferido no trabalho desde quinta-feira.
Os outros foram atingidos pela artilharia de Israel, que alegou ter reagido a ameaças do grupo extremista Hezbollah, vindas da direção do quartel-general. A missão recusou o pedido feito pelo governo israelense para retirar os postos que ocupa no sul do Líbano. “Ficaremos até que a situação se torne impossível para operar”, disse o porta-voz da força-tarefa da ONU, no Líbano.
A agressão ao quartel-general da missão da ONU gerou uma onda de condenações de organismos globais e de vários países. O presidente americano Joe Biden pediu que Israel pare de atacar as tropas de paz.
Carta de apoio
Antes mesmo da decisão da ONU de recusar a abandonar os postos do Líbano, mais de 100 países, incluindo Portugal e o Brasil, assinaram uma carta de apoio ao secretário-geral da ONU depois de Israel ter declarado António Guterres persona non grata no país. Estados Unidos e Alemanha também subscreveram o documento, alegando que a decisão israelense mina a capacidade da ONU em fazer o seu trabalho. O presidente americano Joe Biden pediu para Israel parar de atacar as tropas de paz.
Nesse sábado (12), Israel ordenou a retirada de civis de mais de 22 vilarejos no sul do Líbano. As forças israelenses dizem que os alvos são túneis e infraestrutura do Hezbollah. No norte do Líbano, bombardeios israelenses mataram nove pessoas.
Na outra frente de guerra, Israel emitiu novas ordens de retirada, no norte da Faixa de Gaza. Nas últimas 24 horas, os ataques israelenses mataram 49 pessoas e feriram mais de 200 no território palestino. Israel alega que o Hamas tenta se reagrupar na região.
Em Israel, o sábado marcou um dos dias mais importantes do calendário judaico: o Yom Kipur, dia do perdão. Mas nesse feriado, que é de recolhimento, silêncio e reflexão, as coisas não foram como nos anos anteriores. O Hezbollah lançou mais de 300 foguetes, sirenes tocaram em diversas cidades do norte do país e o exército proibiu a circulação de civis em várias áreas da região. Não há notícia sobre feridos em Israel. As informações são do portal de notícias G1.
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