Sábado, 23 de Novembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 28 de julho de 2022
O metaverso promete ser a próxima fase da internet. A ideia de usar realidade virtual para proporcionar experiências imersivas em um ambiente 3D já era conhecida no mundo dos games, mas ganhou ainda mais força desde que o Facebook mudou seu nome para Meta e anunciou que iria investir nesse mundo virtual.
Atualmente, há a expectativa de que essa tecnologia vá muito além dos jogos e também transforme atividades cotidianas, como trabalhar, encontrar amigos e fazer compras. Por ainda ser uma novidade, o metaverso desperta dúvidas em muitos usuários.
Metaverso é do Zuckerberg?
Mito. Embora tenha ares de novidade, o metaverso é um conceito que surgiu em 1992, no livro “Snow Crash”. A ficção científica de Neal Stephenson apresentou pela primeira vez a ideia de escapar da realidade ao usar um avatar para explorar um universo online. Nos anos 2000, o conceito ressurgiu novamente, desta vez no mundo dos games, com o Second Life. O jogo, que simula a vida em ambiente digital com interações por meio de avatares, pode ser considerado uma pequena amostra de como serão as experiências no metaverso.
Entrar no metaverso
Verdade. O metaverso idealizado pelas big techs ainda não está pronto, mas já existem “versões emergentes” desse universo. Exemplos são games como Roblox e The Sandbox, que oferecem experiências dinâmicas em mundos completamente virtuais e podem ser visitados usando o computador ou o celular.
Monopolizado
Mito. Não é possível afirmar que a Meta vai monopolizar a tecnologia. Isso porque outros grandes nomes do mercado, como Microsoft, Epic Games, Nvidia e Roblox, também estão investindo no mundo virtual. Especialistas acreditam, entretanto, que a empresa de Mark Zuckerberg pode, sim, ter vantagens, já que direcionou drasticamente suas operações para o desenvolvimento desse universo imersivo.
Óculos de realidade virtual
Mito. Existem vários tipos de metaverso em desenvolvimento, e nem todos exigem óculos ou capacete de realidade virtual. É possível acessar algumas opções de universos virtuais a partir de dispositivos comuns, como celulares e computadores.
Jogos
Mito. A indústria de games já investe em experiências imersivas há muito tempo, mas jogar será apenas uma das atividades que as pessoas poderão fazer no metaverso. A ideia é que as pessoas, representadas por seus avatares, realizem lá as mesmas atividades do mundo real, como estudar; trabalhar, fazer reuniões e visitar lugares. Hoje mesmo já existem, por exemplo, igrejas que entraram em plataformas de metaverso para realizar cultos online.
Economia digital
Verdade. Grande parte das mudanças prometidas pelo metaverso dizem respeito à economia digital. A ideia é que, no universo virtual, o usuário possa comprar ou vender NFTs (tokens não-fungíveis) e até negociar itens como imóveis digitais e roupas de avatar. Além disso, toda a negociação deve acontecer dentro da rede de blockchain, usando criptomoedas.
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