Quarta-feira, 27 de Novembro de 2024

Home Ciência Nada diz que aumentou a chance de colisão de meteoro com a Terra

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A Nasa (agência espacial norte-americana) reavaliou recentemente as chances reais de impacto do asteroide Bennu com o planeta Terra. Segundo a agência, a probabilidade de colisão continua muito baixa, mas é maior do que se acreditava anteriormente. A pesquisa deixou os astrônomos do mundo todo em alerta. Os novos dados foram coletados por uma missão chamada OSIRIS-REx.

O meteoro Bennu, que tem diâmetro de aproximadamente 490 metros, tem sua trajetória acompanhada com atenção pelos astrônomos. Após dois anos investigando o objeto espacial, os especialistas concluíram que as chances de Bennu atingir a Terra subiram de 1 em 2700 para 1 em 1750. “Não é uma mudança significativa e a probabilidade de impacto é praticamente a mesma”, afirmou Davide Farnocchia, que liderou a pesquisa.

De acordo com os pesquisadores, daqui a mais de cem anos, o asteroide chegará a 7,5 milhões de quilômetros da órbita da Terra. Quando isso acontecer, Bennu entrará na categoria de “objeto potencialmente perigoso”. Embora a chance dele atingir o nosso planeta continue pequena, os astrônomos monitoram o asteroide de perto.

“Na verdade, agora temos um conhecimento muito melhor da trajetória de Bennu e podemos prever melhor quais são os caminhos possíveis em caso de impacto. Acho que no geral a situação melhorou e minha preocupação não aumentou”, completou Farnocchia.

Recentemente, a China anunciou planos para lançar foguetes contra um asteroide como Bennu em uma hipotética situação de colisão com a Terra.

Missão Artemis 1

A Nasa anunciou que engenheiros conseguiram substituir duas peças defeituosas no tanque central do foguete da missão Artemis 1. A agência pretende fazer um teste no sistema neste sábado (17).

No início do mês, a Nasa abortou a segunda tentativa de lançamento da Artemis 1 após detectar um grande vazamento de combustível, durante o abastecimento do foguete SLS (sigla para “Sistema de Lançamento Espacial”).

A agência afirma que as peças substituídas funcionam como um sistema de vedação em duas linhas de abastecimento. Elas servem para encher e drenar o hidrogênio líquido criogênico para o foguete, e redirecionam o combustível no interior dos tanques.

Para fazer os reparos, a Nasa construiu uma espécie de tenda na base do foguete para proteger o hardware e as equipes das condições ambientais e climáticas no Centro Espacial Kennedy, localizado na Flórida, nos Estados Unidos.

Nos próximos dias, técnicos pretendem reconectar peças, realizar inspeções e iniciar os preparativos para o teste de abastecimento. O objetivo é carregar o foguete com combustível para verificar se o reparo foi bem-sucedido e se não há mais vazamentos no tanque do SLS. É previsto, ainda, um teste de pré-pressurização, para verificar se os motores atingem as condições ideais de temperatura para a decolagem.

Se o teste for um sucesso, a Nasa pretende fazer uma terceira tentativa de lançamento da Artemis 1 no próximo dia 23 de setembro, às 7h47 (horário de Brasília). No caso de algum imprevisto técnico ou meteorológico, uma nova tentativa poderá ser realizada no dia 27, às 12h37.

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