Quarta-feira, 27 de Novembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 12 de setembro de 2022
A Nasa (agência espacial norte-americana) reavaliou recentemente as chances reais de impacto do asteroide Bennu com o planeta Terra. Segundo a agência, a probabilidade de colisão continua muito baixa, mas é maior do que se acreditava anteriormente. A pesquisa deixou os astrônomos do mundo todo em alerta. Os novos dados foram coletados por uma missão chamada OSIRIS-REx.
O meteoro Bennu, que tem diâmetro de aproximadamente 490 metros, tem sua trajetória acompanhada com atenção pelos astrônomos. Após dois anos investigando o objeto espacial, os especialistas concluíram que as chances de Bennu atingir a Terra subiram de 1 em 2700 para 1 em 1750. “Não é uma mudança significativa e a probabilidade de impacto é praticamente a mesma”, afirmou Davide Farnocchia, que liderou a pesquisa.
De acordo com os pesquisadores, daqui a mais de cem anos, o asteroide chegará a 7,5 milhões de quilômetros da órbita da Terra. Quando isso acontecer, Bennu entrará na categoria de “objeto potencialmente perigoso”. Embora a chance dele atingir o nosso planeta continue pequena, os astrônomos monitoram o asteroide de perto.
“Na verdade, agora temos um conhecimento muito melhor da trajetória de Bennu e podemos prever melhor quais são os caminhos possíveis em caso de impacto. Acho que no geral a situação melhorou e minha preocupação não aumentou”, completou Farnocchia.
Recentemente, a China anunciou planos para lançar foguetes contra um asteroide como Bennu em uma hipotética situação de colisão com a Terra.
Missão Artemis 1
A Nasa anunciou que engenheiros conseguiram substituir duas peças defeituosas no tanque central do foguete da missão Artemis 1. A agência pretende fazer um teste no sistema neste sábado (17).
No início do mês, a Nasa abortou a segunda tentativa de lançamento da Artemis 1 após detectar um grande vazamento de combustível, durante o abastecimento do foguete SLS (sigla para “Sistema de Lançamento Espacial”).
A agência afirma que as peças substituídas funcionam como um sistema de vedação em duas linhas de abastecimento. Elas servem para encher e drenar o hidrogênio líquido criogênico para o foguete, e redirecionam o combustível no interior dos tanques.
Para fazer os reparos, a Nasa construiu uma espécie de tenda na base do foguete para proteger o hardware e as equipes das condições ambientais e climáticas no Centro Espacial Kennedy, localizado na Flórida, nos Estados Unidos.
Nos próximos dias, técnicos pretendem reconectar peças, realizar inspeções e iniciar os preparativos para o teste de abastecimento. O objetivo é carregar o foguete com combustível para verificar se o reparo foi bem-sucedido e se não há mais vazamentos no tanque do SLS. É previsto, ainda, um teste de pré-pressurização, para verificar se os motores atingem as condições ideais de temperatura para a decolagem.
Se o teste for um sucesso, a Nasa pretende fazer uma terceira tentativa de lançamento da Artemis 1 no próximo dia 23 de setembro, às 7h47 (horário de Brasília). No caso de algum imprevisto técnico ou meteorológico, uma nova tentativa poderá ser realizada no dia 27, às 12h37.
No Ar: Pampa Na Tarde