Domingo, 24 de Novembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 21 de agosto de 2024
A Nasa está rastreando um objeto misterioso voando pela Via Láctea a mais de 1,6 milhão de quilômetros por hora que pode estar prestes a ser lançado no espaço intergaláctico. Além disso, a massa, identificada pelo projeto Planet 9, é 27 mil vezes maior que a Terra.
A iniciativa, segundo o jornal britânico The Mirror, descreveu que a massa é similar em tamanho a uma pequena estrela e dezenas de milhares de vezes maior que a Terra, alguns anos atrás, e a chamou de CWISE. Atualmente, está voando ao redor da Via Láctea a mais de 1 milhão de milhas por hora. A velocidade e tão grande que poderia escapar da gravidade da galáxia e desaparecer no espaço intergaláctico.
A CWISE pode ter se originado de um sistema binário com uma anã branca que explodiu em uma supernova. Especialistas também acreditam que pode ter vindo de um aglomerado que entrou em contato com um par de buracos negros, dando início à sua viagem rápida.
Kyle Kremer, novo professor assistente do Departamento de Astronomia e Astrofísica da Universidade da Califórnia, em San Diego, deu detalhes sobre o estudo: “Quando uma estrela encontra um buraco negro binário, a dinâmica complexa dessa interação de três corpos pode lançar essa estrela para fora do aglomerado globular”, falou ao The Mirror.
A descoberta foi feita por meio de uma colaboração envolvendo voluntários, profissionais e estudantes. O Observatório WM Keck em Maunakea, no Havaí, analisou que ela tem menos ferro e outros metais do que outras estrelas. A descoberta sugere que a massa é muito antiga, datando de milhões de anos para as primeiras gerações de estrelas na Via Láctea.
Água em Marte
Marte pode estar encharcado abaixo de sua superfície, com água suficiente escondida nas rachaduras das rochas subterrâneas para formar um oceano global, sugere uma nova pesquisa.
As descobertas divulgadas nesta semana, baseiam-se em medições sísmicas do módulo de aterrissagem Mars InSight da Nasa, que detectou mais de 1.300 marsquakes antes de ser desligado há dois anos.
Essa água – que se acredita estar entre 11,5 e 20 quilômetros de profundidade na crosta marciana – muito provavelmente teria se infiltrado da superfície há bilhões de anos, quando Marte abrigava rios, lagos e possivelmente oceanos, de acordo com o cientista principal, Vashan Wright, do Instituto Scripps de Oceanografia da Universidade da Califórnia em San Diego.
O fato de ainda haver água em Marte não significa que ela abrigue vida, disse Wright. “Em vez disso, nossas descobertas significam que há ambientes que podem ser habitáveis”, disse ele em um e-mail.
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