Sexta-feira, 22 de Novembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 13 de outubro de 2022
A Nasa informou que tentará lançar seu megafoguete à Lua, mais uma vez, agora em 14 de novembro, com datas alternativas na mesma semana. A missão não tripulada Artemis 1 foi adiada devido a problemas técnicos, como vazamentos de gás, e depois pelo furacão Ian, que castigou a Flórida, local de decolagem do foguete.
“As inspeções e análises da semana passada confirmaram que é necessário um trabalho mínimo para preparar o foguete e a nave espacial para seu lançamento da plataforma 39B no Centro Espacial Kennedy”, escreveu a agência espacial dos EUA em seu blog.
Com duração de 69 minutos, a nova janela de lançamento será aberta em 14 de novembro, à 0h07 hora local (1h07min em Brasília), com datas alternativas de 16 de novembro, à 1h04min (hora local), e 19 de novembro, à 1h45min (hora local).
Cinquenta anos depois da última missão do programa Apollo, o Artemis é o novo programa símbolo da Nasa. A missão Artemis 1 busca garantir que a cápsula de Orion, no topo do foguete, seja segura para transportar humanos para a Lua no futuro.
Trajetória
Pela primeira vez na história, a trajetória de um asteroide foi alterada com sucesso, afirmou a Nasa na terça-feira (11).
O anúncio da agência espacial americana detalha o resultado da Missão Dart, que colidiu com a lua Dimorphos em 26 de setembro. A ação foi um teste para verificar a capacidade de desviar a rota de corpos celestes que poderiam entrar em rota com a Terra no futuro.
De acordo com a agência, foi registrada uma mudança de 32 minutos no período da órbita do asteroide, o que representa uma mudança de 4% na rota.
A alteração foi considerada “espetacular e animadora” por Nancy Chabot, cientista planetária do Johns Hopkins Applied Physics Laboratory (APL) e vice-presidente da Meteoritical Society.
“Este é um momento decisivo para a defesa planetária e um momento decisivo para a humanidade”, disse o diretor da Nasa, Bill Nelson, a jornalistas ao anunciar os resultados.
“A missão DART mostrou que somos capazes de mudar trajetórias usando a técnica de impacto. A chave para isso é a detecção precoce [dos asteroides que podem estar em direção à Terra]”, complementou Nancy.
A missão foi apenas um teste e não há ameaça de colisão de asteroides com a Terra, agora ou no futuro.
As descobertas de observações de telescópio reveladas em uma coletiva de imprensa da Nasa mostraram que o voo de teste suicida da espaçonave Dart em 26 de setembro atingiu seu objetivo principal: mudar a direção de um asteroide através de pura força cinética.
O alvo celestial do voo do Dart era um asteroide de formato oval chamado Dimorphos, aproximadamente do tamanho de um estádio de futebol, orbitando um asteroide pai cerca de cinco vezes maior chamado Didymos uma vez a cada 11 horas e 55 minutos.
O objetivo era colidir o veículo impactador Dart – que não é maior que uma máquina de vendas automáticas – diretamente em Dimorphos em uma velocidade de cerca de 22.531 km/h, criando força suficiente para deslocar a trajetória orbital da lua para mais perto de sua companheira maior.
No Ar: Pampa Na Tarde