Sexta-feira, 22 de Novembro de 2024

Home Ciência Nasa vai ajudar a reduzir efeito estufa monitorando aterros sanitários

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A Nasa fará parte de um projeto científico sem fins lucrativos de mapeamento de gás metano em aterros sanitários ao redor do mundo. A partir da Estação Espacial Internacional (ISS, no inglês), a grupo Carbon Mappper colherá informações sobre a emissão do gás de efeito estufa em escala global.

Além da ISS, outros instrumentos envolvidos no projeto EMIT (Investigação da Fonte de Poeira Mineral da Superfície da Terra, no português) da agência serão usados para entender melhor as dinâmicas envolvendo o gás responsável por mais de um quarto do aquecimento global do mundo.

“Atualmente, há informações limitadas sobre as emissões de metano do setor global de resíduos”, disse o CEO da Carbon Mapper, Riley Duren, em um comunicado da Nasa. “Uma compreensão abrangente das fontes pontuais de alta emissão de locais de lixo é uma etapa crítica para mitigá-las.”

A expectativa dos idealizadores do projeto é que, com informações mais precisas sobre locais de alta emissão de gás metano, gestores poderão tomar melhores decisões de políticas públicas.

Em comparação com o dióxido de carbono, o metano é 80 vezes mais potente na retenção de calor na atmosfera. Ao contrário do CO2, no entanto, ele não dura tanto tempo na atmosfera da Terra e tem uma vida útil de décadas, em vez de séculos. Isso significa que reduzir significativamente as emissões de metano pode ter um efeito imediato na desaceleração do aquecimento atmosférico.

Ao longo de 2023, o projeto fará uma análise inicial de mais de mil aterros na América no Norte, América Latina, África e Ásia. Após o primeiro ano, o grupo de pesquisa pretende aumentar a amostra de análise para 10 mil aterros sanitários ao redor do mundo, a partir de satélites lançados ao longo de 2023.

Satélite

A sonda espacial Juno, enviada pela Nasa para analisar características de Júpiter, “perdeu” a memória e a conexão com a base de operações na Terra após interferências de sinal durante um sobrevoo ao planeta gigante, no que deve ter sido, no mínimo, uma vista impressionante.

O satélite, que completava sua 47ª observação do planeta no dia 16 de dezembro, estava com sua memória sem acesso disponível pelos cientistas do Laboratório de Propulsão a Jato, da agência espacial estadunidense.

Os pesquisadores avaliam que a falha pode ter sido causada pela radiação emitida pela camada magnética de Júpiter, ou ainda, pela lua Io, que é composta de diversos vulcões em atividade.

Para contornar a falha na memória, Juno entrou em “modo de recuperação” no dia 17 de dezembro. Segundo uma atualização da Nasa no dia 27, os passos foram bem-sucedidos, com os operadores já iniciando os downloads dos arquivos enviados pela sonda.

A conclusão do envio dos dados deve acontecer nos próximos dias, e serão avaliadas pelos pesquisadores para detectar avarias.

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