Sábado, 22 de Fevereiro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 21 de fevereiro de 2025
Em meio a especulações sobre uma possível troca no comando do Ministério da Saúde, a ministra Nísia Trindade, que vem exercendo um papel importante na gestão da saúde pública do Brasil, afirmou nessa sexta-feira (21) que não deixará o cargo. A chefe da Pasta reforçou que segue comprometida com o trabalho em andamento e relativizou as discussões sobre mudanças no governo. Em entrevista à rádio CBN Maringá, Nísia se mostrou tranquila e firme, destacando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia declarado que não está considerando realizar uma reforma ministerial no momento.
“Continuo com a minha agenda, continuo com o meu trabalho. O presidente Lula afirmou na reunião com Portugal que ele não está colocando reforma ministerial na mesa, mas qualquer momento, como é natural nos governos, ele poderá fazer substituições. Continuo firme porque trabalho dentro do projeto apresentado pelo presidente Lula”, afirmou a ministra. Com essas palavras, Nísia Trindade reforçou seu compromisso com a gestão do Ministério da Saúde, ao mesmo tempo em que reconheceu que mudanças podem ocorrer ao longo do governo, conforme a dinâmica política.
Além disso, a ministra destacou seu apreço e confiança no trabalho do presidente Lula, ressaltando que seu projeto está alinhado à liderança dele e que seu foco é aprofundar os trabalhos no comando da Pasta. “Ele que felizmente foi eleito pela nossa população e que está conduzindo todo o esforço, não só no caso da saúde, de reconstruir o SUS, mas de trazer inovações, de trazer mais saúde para a população brasileira e meu projeto naturalmente é com a liderança dele e aprofundar esse trabalho”, afirmou, mostrando sua lealdade ao governo e destacando a importância da gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) como prioridade para o País.
No entanto, nos bastidores políticos, a saída de Nísia do comando do Ministério da Saúde é dada como certa por algumas fontes dentro do Palácio do Planalto, e diferentes alas do Partido dos Trabalhadores (PT) já disputam a sua cadeira. O jornal Estadão revelou que, até o momento, o nome mais cotado para assumir a Pasta é o do atual ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que já ocupou o cargo de ministro da Saúde durante o governo Dilma Rousseff. Padilha, com sua experiência na área e no governo, aparece como um forte candidato para gerir o orçamento de R$ 239,7 bilhões destinado à saúde. (Estadão Conteúdo)
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