Domingo, 24 de Novembro de 2024

Home Eleições 22 No Brasil, foram registrados 1.378 crimes e mais de 350 prisões durante o 1º turno das eleições

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Ao menos 352 pessoas foram detidas no domingo (2) de eleições, em todo o País, pela suposta prática de crimes eleitorais. Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, os agentes das forças de segurança federais e estaduais que participam da Operação Eleições 2022 também apreenderam R$ 137,9 mil ao longo do dia.

Dentre os 1.378 crimes eleitorais registrados no primeiro turno das eleições gerais, o mais comum foi a propaganda de boca de urna, e a maioria dos casos (230) ocorrida em Minas Gerais, seguido pelo Paraná (131), Pernambuco (113) e Goiás (106)

Também foram registradas 95 ocorrências relacionadas à suspeita de compra de votos ou corrupção eleitoral; 80 casos em que eleitores fotografaram as urnas na hora de votar, o que caracteriza a violação ou tentativa de quebrar o sigilo do voto, e 57 casos de transporte irregular de eleitores.

As 352 prisões ocorreram em praticamente todas as unidades federativas, à exceção da Bahia. Só em Minas Gerais, foram 43 detenções. No Amazonas, 39 pessoas foram detidas e, no Pará, 32. No Pará, foi apreendida a maior soma em dinheiro do dia (R$ 32,7 mil).

Os R$ 137,9 mil apreendidos ontem somam-se aos mais de R$ 3 milhões que os agentes das polícias Federal e Rodoviária Federal já haviam apreendido entre o dia 16 de agosto, quando começou oficialmente o período de propaganda eleitoral, e a noite da última sexta-feira (30).

Nessa segunda, a Polícia Federal também divulgou um balanço das ocorrências do primeiro turno. Segundo o órgão, foram instaurados 47 inquéritos, lavrados 117 Termos Circunstanciados de Ocorrência e apreendidos mais de R$ 857 mil.

Deflagrada na última segunda-feira (26), para reforçar a segurança dos eleitores e dos servidores da Justiça Eleitoral e garantir a tranquilidade do pleito, a Operação Eleições 2022 é coordenada pela Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

A iniciativa envolve representantes do Tribunal Superior Eleitoral; das polícias civis e militares das 27 unidades federativas; além das polícias Federal e Rodoviária Federal; do Ministério da Defesa; da Agência Brasileira de Inteligência e da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil.

De acordo com a legislação eleitoral, quem foi preso em flagrante por boca de urna responderá a processo, que pode terminar com condenação a pena de seis meses a um ano de prisão. A condenação pode ser convertida em prestação de serviços à comunidade e o pagamento de multa de até R$ 15,9 mil.

A tentativa de violação do sigilo do voto pode levar à condenação de até dois anos de prisão. A compra de votos é punida com pena de prisão de até quatro anos e pagamento de multa.

A Justiça Eleitoral registrou 4.872 denúncias de propaganda eleitoral no dia da eleição, que é proibida. Desde o início da campanha, em 16 de agosto, foram recebidas 37.026 denúncias.

Elas foram enviadas pelo aplicativo Pardal, ferramenta digital criada em 2014 e que permite ao cidadão denunciar reclamações contras as campanhas. Após o recebimento, as queixas são enviadas ao Ministério Público Eleitoral. O processo poderá acabar na condenação ao pagamento de multa pelo candidato, coligação ou partido.

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