Quarta-feira, 27 de Novembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 28 de março de 2023
Príncipe Harry fez uma visita surpresa ao Reino Unido nesta segunda-feira (27). É a primeira vez que o monarca volta ao país desde o funeral da avó, a Rainha Elizabeth II, e também é a primeira visita desde o lançamento do polêmico livro de memórias, “O Que Sobra”.
O duque de Sussex está processando a Associated Newspapers, dona dos jornais The Daily Mail e The Mail On Sunday, sob a alegação de que foi alvo de escutas telefônicas e outras ilegalidades.
Harry foi ao tribunal na manhã de segunda-feira (27), enquanto o cantor Elton John, que também está envolvido no processo, chegou na hora do almoço.
O grupo Associated Newspapers diz que as alegações são “difamações absurdas” e quer encerrar o caso sem que vá a julgamento.
Além dele, outras personalidades famosas, como Elton John, David Furnish, Liz Hurley e Sadie Frost, também fazem parte do processo. A expectativa é que o filho do Rei Charles III permaneça em solos ingleses por mais alguns dias.
Com a repercussão da visita de Harry ao Reino Unido, muito tem se questionado sobre a ausência de Meghan Markle. De acordo com o jornal espanhol La Razon, ela teria ficado nos Estados Unidos a pedido do próprio duque.
Harry teria pedido que a esposa não o acompanhasse porque teme por sua segurança. Meghan já recebeu uma série de ameaças terroristas no Reino Unido e, por conta da saída da monarquia, eles não têm mais direito às escoltas reais quando circulam pelo país.
Além disso, outro motivo que levou à decisão foi o dia a dia de Archie e Lilibet, os filhos do casal. Ainda segundo o La Razon, Meghan e Harry concluíram que é melhor que ela permaneça ao lado dos filhos e não altere a rotina dos pequenos por conta de uma viagem de quatro dias com objetivos judiciais.
Processos
A aparição do príncipe Harry pode ser vista como um sinal de que ele está determinado a proteger sua privacidade.
As atrizes Sadie Frost e Liz Hurley, o marido de Elton John, David Furnish, e a baronesa Doreen Lawrence, mãe de Stephen Lawrence, que foi assassinado em um ataque racista em 1993, também estão entre as pessoas que alegam que a empresa fez uma coleta ilegal de informações.
O grupo iniciou a ação no ano passado depois de tomar conhecimento de “evidências convincentes e altamente angustiantes de que foram vítimas de atividades criminosas repugnantes e violações grosseiras de privacidade” por parte da Associated Newspapers, de acordo com um comunicado do escritório de advocacia Hamlins divulgado em outubro de 2022.
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