Sexta-feira, 22 de Novembro de 2024

Home Tecnologia ONU sugere que inteligência artificial seja fiscalizada como energia nuclear

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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, apoiou uma proposta de executivos de inteligência artificial para a criação de um órgão internacional de vigilância da inteligência artificial (IA) similar à Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea).

Anteriormente, Guterres já havia anunciado planos para começar a trabalhar em um órgão consultivo de IA de alto nível para revisar acordos de governança e oferecer recomendações sobre como eles podem se alinhar com os direitos humanos, o Estado de Direito e o bem comum.

“Os alarmes sobre a mais recente forma de inteligência artificial — a IA generativa — são ensurdecedores. E são mais altos vindos dos desenvolvedores que a projetaram”, disse Guterres a jornalistas. “Temos de levar esses avisos a sério.”

“Eu seria favorável à ideia de que poderíamos ter uma agência de inteligência artificial… inspirada no que a agência internacional de energia atômica é hoje”, informou.

Guterres afirmou que o modelo poderia ser “muito interessante”, mas observou que “somente os Estados-membros podem criá-lo, não o Secretariado das Nações Unidas”.

Sediada em Viena, a Aiea foi criada em 1957 e promove o uso seguro, protegido e pacífico de tecnologias nucleares enquanto fiscaliza possíveis violações do Tratado de Não-Proliferação (NPT). Ela possui 176 Estados-membros.

O que é IA?

A Inteligência Artificial é um termo amplo para vários outros conceitos da computação que, operando sozinhos ou em conjunto, transmita a noção de que está “pensando” de forma próxima à de uma inteligência humana.

Em sua essência, a Inteligência Artificial permite que os sistemas tomem decisões de forma independente, precisa e apoiada em dados digitais. O que, numa visão otimista, multiplica a capacidade racional do ser humano de resolver problemas práticos, simular situações, pensar em respostas ou, de forma mais ampla, potencializa a capacidade de ser inteligente.

O cérebro humano é capaz de raciocinar, aprender, armazenar dados e interpretá-los de acordo com o contexto e a linguagem usada. Da mesma forma, a IA tenta fazer o mesmo, de acordo com sua programação e propósitos.

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