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Por Redação Rádio Pampa | 24 de novembro de 2021
Maior ídolo da história do Flamengo, Zico está ansioso pela decisão da Libertadores entre o clube carioca e o Palmeiras, marcada para sábado (27), às 17h, no Estádio Centenário, em Montevidéu (Uruguai). Para o craque, a decisão entre os times brasileiros não tem favorito.
Zico coloca Palmeiras e Flamengo na mesma prateleira. “São duas equipes experientes e têm elencos acostumados a decidir títulos. Vai ser um jogo de muita tensão, muita concentração e vai ser um duelo onde ninguém pode vacilar”.
Como atualmente vive no Japão, Zico vai repetir o roteiro feito em 2019, quando o Flamengo venceu a Libertadores. Para não ser surpreendido pelo sono da madrugada do dia 27, o relógio já está programado. Canal da TV previamente selecionado e ainda o isolamento como aliado completam o esquema armado por Zico para ver a decisão.
“Como em 2019, estou aqui no Japão para ver o Flamengo numa final de Libertadores. A partida vai ser às 5h da manhã e tenho tudo ajustado. Durmo mais cedo, coloco o relógio para despertar e assisto à decisão. Da mesma maneira como foi contra o River Plate”.
Em entrevista, ele disse que mais uma vez vai estar longe da família num momento tão importante para o Flamengo. “Olha, na minha casa, os meus filhos devem reunir os amigos para ver o jogo contra o Palmeiras. Vai ser um jogão. Mas você sabe que, em partidas assim, importantes, prefiro ver sozinho mesmo.”
Mesmo atuando como diretor esportivo do Kashima Antlers, no Japão, o ex-jogador está sempre atento ao time do coração. Longe de fazer o estilo fanático, Zico gosta de ver a partida com olhos de estrategista. Em sua análise são observados o desempenho das equipes e o papel tático dos jogadores. Protagonista da primeira Libertadores do Flamengo em 1981, ele analisou o momento do clube da Gávea. E a fase de Michael chama a atenção.
“Ele fez um excelente campeonato pelo Goiás. Como o Flamengo tinha um time pronto e de alto nível, o Michael esperou as oportunidades e aproveitou. Mas o que eu destaco é a confiança em campo. Além do treinador, os jogadores acreditam no seu potencial. E o Renato (Portaluppi) está aproveitando essa boa fase. Você não ganha um campeonato com onze jogadores apenas, mas com um bom plantel. E o Michael é uma baita opção”.
O maior artilheiro da história do Flamengo disse ainda que em partidas assim, em que os holofotes estão direcionados normalmente para os medalhões, surpresas costumam acontecer.
“Veja o caso, por exemplo, do título do Palmeiras no ano passado. Apareceu o Breno Lopes, que ninguém conhecia, e decidiu o jogo. Garantiu o título. Às vezes os medalhões ou os jogadores mais conhecidos são muito marcados, ou encontram mais dificuldades. Quando você tem dois grandes elencos, a atenção precisa ser redobrada.”
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