Sexta-feira, 22 de Novembro de 2024

Home Saúde Paramédicos compartilham dica que pode salvar sua vida em caso de emergência

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Quando os paramédicos chegam ao local de uma emergência, eles precisam coletar informações, muitas vezes rapidamente e em circunstâncias caóticas. Eles precisam saber sobre a saúde básica do paciente, por exemplo, explica Elizabeth DiRocco, paramédica do Corpo de Bombeiros do Condado de Los Angeles, nos Estados Unidos. Mas, às vezes, essa pessoa está incapacitada, ou seja, não consegue fornecer aquilo que os profissionais precisam.

Nesses casos, se os paramédicos estiverem em uma casa, eles examinarão a geladeira ou o armário do banheiro em busca de medicamentos e tentarão encontrar a identificação em uma carteira ou bolsa, diz DiRocco. Mas a busca por esses itens “consome tempo”, afirma Anthony Almojera, paramédico e tenente do Corpo de Bombeiros de Nova York, também nos EUA.

“Nosso papel é ganhar tempo”, diz ele. Isso porque os segundos contam, reforçam os especialistas, e os danos cerebrais podem ocorrer em apenas cinco minutos se o cérebro for privado de oxigênio durante um ataque cardíaco ou derrame.

Embora a maioria das pessoas não pense nas circunstâncias que podem levar os paramédicos à sua porta, há algo simples que pode ser feito hoje e ser um verdadeiro salva-vidas: ter as informações médicas à mão. Veja como:

Anote seus dados

Almojera recomendou anotar o seguinte em um pedaço de papel tamanho carta e em uma folha que caiba na sua carteira: seu nome, data de nascimento, histórico médico, um número de contato de emergência e os medicamentos que está tomando no momento, bem como a dosagem e eventuais alergias.

Esses detalhes básicos são úteis, “mas quanto mais informações sobre a saúde, melhor”, diz Almojera. Incluir seu tipo sanguíneo, por exemplo, é útil para os médicos do pronto-socorro caso seja necessária uma transfusão de sangue, diz ele.

Se for possível plastificar as duas folhas para protegê-las, melhor ainda, acrescenta Almojera. (As lojas de material de escritório oferecem bolsas de laminação autovedantes de baixo custo).

Fácil acesso

Guarde a folha menor na carteira e coloque a maior na geladeira, na porta da frente de sua casa “ou em algum lugar que, se você estiver inconsciente no chão, eu possa pensar em procurar”, recomenda Almojera.

Você acaba de economizar minutos cruciais de uma equipe “tentando procurar por esse material”, diz o especialista.

A ficha é útil se não for possível dar as informações aos paramédicos, conta DiRocco, e se alguém tiver ligado para o 911 em seu nome. Nesses casos, a pessoa pode estar muito perturbada ou distraída para se lembrar de informações médicas importantes.

“Às vezes, um parente nos entrega, por exemplo, uma caixa de sapatos com medicamentos”, conta. Uma folha pré-impressa, ela acrescenta, “será muito útil para nós”.

No telefone

Também é uma boa ideia configurar a identificação médica em seu celular, diz Christopher Moehlenkamp, paramédico de Fort Wayne, Indiana, também nos EUA. Dessa forma, segundo ele, os profissionais de emergência médica podem obter suas informações sem usar uma senha. O processo leva cerca de cinco minutos.

Há, é claro, outras coisas que os paramédicos querem que você saiba, mas aqui estão duas dicas extras rápidas: Se você ligou para o 911 de sua casa e pode fazê-lo, destranque a porta. As pessoas ficam presas no momento e se esquecem, diz DiRocco.

E tranque todos os animais de estimação. Isso não significa apenas cães e gatos. “Algumas pessoas têm cobras perigosas”, diz Almojera: “Já fizemos trabalhos em que as pessoas tinham um jacaré. Anos atrás, havia um cara no Harlem que tinha um tigre. Se você tiver um tigre.tranque-o antes que eu chegue”.

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