Segunda-feira, 16 de Setembro de 2024

Home Copa do Mundo 22 Partida da final, neste domingo, será último jogo de Messi em campeonatos mundiais

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“Está vindo o melhor do mundo, está vindo o melhor do mundo”, repete um jornalista argentino no momento em que Lionel Messi entra na sala de entrevistas coletivas do Estádio Lusail depois de atuação genial na vitória por 3 a 0 sobre a Croácia que colocou a Argentina na final da Copa do Mundo do Catar.

Um radialista, aflito, quer saber do jogador se ele está bem fisicamente quando ele já está de pé depois de responder a três perguntas. O camisa 10 havia levado a mão à parte posterior da coxa esquerda durante a partida, mas acena positivamente ao repórter. “O Messi disse que está bem, graças a Deus. Isso é tudo o que me importa. O melhor do mundo está bem”, vibra o jornalista em seu programa de rádio.

Ao final do massacre sobre os croatas, Messi é reverenciado pelos “hinchas” argentinos atrás de um dos gols. O mesmo acontece depois de cada jogada do craque argentino, seja ela genial ou comum. Um gol, um drible, uma assistência ou até a batida de um escanteio. Sempre é uma oportunidade para venerar o “Deus” Messi.

Pelo protocolo, Messi pôde responder apenas a três perguntas na coletiva, frustrando os inúmeros jornalistas com a mão erguida à espera de uma declaração do astro argentino. Os três repórteres que tiveram a chance de perguntar exaltaram o melhor jogador do mundo seis vezes. Um deles não era Argentino, mas costa-riquenho. Não importa para ele. A veneração foi igual.

O comportamento dos argentinos no Catar, jornalistas ou torcedores, revela uma devoção a Messi. Eles desfrutam do privilégio de ver o ídolo de perto em seu quinto Mundial apresentando a sua melhor versão aos 35 anos, na despedida das Copas do Mundo.

A deferência ao sagrado camisa 10 é resultado das geniais apresentações de Messi, mas também de sua postura fora de campo. Isso inclui a liderança que exerce dentro do elenco, a versão maradoniana com provocações que encantam os torcedores e o tratamento que dá à imprensa, geralmente cordial e atencioso.

A admiração é compartilhada também entre rivais. “Não precisamos falar mais nada do Messi. Ele é o melhor jogador do mundo”, enalteceu o técnico da Croácia, Zlatko Dalic, depois de ver o argentino arrasar os seus comandados. “Ele atuou em muito alto nível e foi o verdadeiro Messi que a gente esperava ver”.

Para Lionel Scaloni, é um privilégio treinar o “melhor jogador do mundo”, em suas palavras. “É emocionante poder vê-lo e treiná-lo, porque cada vez que vejo, gera algo, gera algo ao companheiro e não só aos argentinos”, definiu. “É uma sorte, um privilégio vê-lo jogando, vê-lo treinando e acompanhar o dia a dia”.

Ele se furtou de dizer se considera essa a sua melhor versão. Só quer desfrutar até a final, neste domingo (18), quando fará seu último jogo em um Mundial, encerrando uma história que começou em 2006. Espera que, desta vez, ao contrário do que houve no Maracanã há oito anos, quando o título escapou na decisão, a sorte possa lhe sorrir. O Brasil não deu a Messi uma Copa, mas o Catar pode sanar esse problema.

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