Sexta-feira, 27 de Dezembro de 2024

Home Cláudio Humberto Pesquisas “ajustam” números para evitar vexame

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A menos que os eleitores supostamente entrevistados estejam fora da casinha, é no mínimo estranho que institutos agora divulguem pesquisas que mostram redução súbita da diferença de intenção de votos entre o Lula (PT) e Jair Bolsonaro. Como se estivessem cartelizados em consórcio, à exceção do Paraná Pesquisas, os institutos apontavam Lula na frente com mais de 20 pontos de vantagem, mas, agora, essa diferença cai para 4 ou 5. É temor de passarem vergonha em janeiro.

Registro obrigatório
É que a partir de 1º de janeiro do ano da eleição, as pesquisas devem constar do Sistema de Registro de Pesquisas Eleitorais (PesqEle).

Proibido mentir
Nesse registro, o instituto é obrigado a entregar cadernos de pesquisa e toda a documentação que comprova os seus percentuais.

Saindo de fininho
A 63 dias do fim do ano, os institutos começaram a “encurtar” a distância entre Lula e Bolsonaro já em outubro, para evitar acusação de “erro”.

Força de lei
A obrigatoriedade de registro das pesquisas está definida na resolução 23.600 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que tem força de lei.

Indústrias: 63% investirão mais em sustentabilidade
A expectativa da grande e da média indústria é destinar mais recursos em ações de sustentabilidade. Segundo asseguraram 63% de executivos entrevistados no levantamento do FSB Pesquisa para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), os investimentos crescerão mais nos próximos dois anos. Na pesquisa, 28% dos entrevistados garantiram que já investem mais em sustentabilidade, enquanto 49% dos empresários confirmam o propósito de manter os investimentos que têm feito na área.

Regional
O Nordeste lidera a expectativa de alta em investimentos sustentáveis: 72% da indústria destinará recursos para esse tipo de ação.

Quase zero
Apenas 2% dos executivos entrevistados disseram que os investimentos em ações sustentáveis devem diminuir até 2024.

Dados
O FSB Pesquisa/CNI ouviu, por telefone, executivos de 500 empresas industriais de médio e grande portes, de todo o País.

Pedala, Pacheco
A coletiva no início da noite de ontem do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), expôs seu estilo “roda presa”: todas as perguntas versaram sobre iniciativas que ele não toma e votações que não pauta.

Desaprendeu
O ministro Alexandre de Moraes (STF) precisou explicar ao senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) que arquivar indiciamento da CPI não caracterizaria omissão do procurador-geral da República. Arquivar é decisão. Só na omissão é que o STF, em tese, poderia ser demandado.

Que pobre?
Tem tudo para virar meme a entrevista na TV de economista de uma genial corretora, terça, destacando que mora em Ipanema, ao teorizar contra os esforços para viabilizar os R$400 de Auxílio Brasília.

Simples assim
O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, defendeu a PEC dos Precatórios: “Em 2016, nós tínhamos R$13 bilhões em precatórios no orçamento. No ano passado, R$ 45 bilhões. E neste ano, R$ 90 bilhões”.

Permissão para procriar
Há apenas seis anos, a China anunciava o fim da política do filho único, depois de 35 anos. A restrição brutal ordenada pelo governo comunista chinês buscava reduzir o crescimento da população de quase 1,4 bilhão.

Brasil solar
Apesar da força do lobby de distribuidoras e termelétricas, o mercado de energia solar segue aquecido. Relatório da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) revela que o Brasil subiu para 7º no ranking de criação de empregos no mundo, à frente de Alemanha e Reino Unido.

Derrota de todos
O jogador de vôlei Maurício Souza isentou o Minas de culpa por sua demissão. “Foi a turma da lacração” que pressionou os patrocinadores a ameaçar “tirar patrocínio tanto do masculino quanto do feminino”.

Qualquer semelhança…
No clássico ‘1984’, o governo totalitário imaginado por George Orwell impunha a ‘novilíngua’, vocabulário exigido dos cidadãos cujo objetivo não era criar palavras, mas suprimi-las. Ou mudar seus significados.

Pensando bem…
…no TSE, parecia Brasil x Alemanha.

PODER SEM PUDOR
Antiga parceria
Na campanha de 1978, o MDB de São Paulo lançou ao Senado um professor e sociólogo, que começou distribuindo panfletos na porta da Volkswagen. Era uma chatíssima carta de compromissos, solenemente desprezada pelos operários. Fominha, ele mandou recolher os papéis no chão, para reaproveitá-los. Mas um sindicalista passava por ali, e, gentil, subiu no carro de som de Fernando Henrique Cardoso e, ao microfone, pediu aos companheiros atenção aos panfletos. Deu certo. O sindicalista que quebrou o galho do sociólogo era Luiz Inácio da Silva, o Lula.

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

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