Domingo, 22 de Dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 5 de janeiro de 2022
A enxurrada de pesquisas fake com apoio de setores da mídia, mostrando na liderança da corrida presidencial absurdos, como um candidato que nas ruas é xingado como ladrão, deve acabar, diante das normas eleitorais que entraram em vigor desde o início de janeiro. A Resolução nº 23.674/2021 disciplina o Calendário Eleitoral de 2022 com as principais datas a serem observadas pelos partidos e candidatos.
As eleições estão marcadas para o dia 2 de outubro, para eleger presidente da República, governadores, senadores e deputados federais, estaduais e distritais. Eventual segundo turno será realizado no dia 30 de outubro.
Alguns prazos já começaram a valer desde o dia 1º de janeiro, como a obrigatoriedade de registro de pesquisas eleitorais.
Janela partidária
Entre 3 de março e 1º de abril acontece a janela partidária, período em que deputadas e deputados federais, estaduais e distritais poderão trocar de partido para concorrer às eleições sem perder o mandato.
Aumento da luz e gasolina fizeram a alegria dos cofres gaúchos
A disparada do aumento das tarifas de luz, dos combustíveis e gás de cozinha em 2021, se por um lado massacrou o consumidor, por outro lado foi colírio para as finanças do governo do Estado que acumulou nos cofres, apenas com arrecadação do ICMS, a quantia de R$ 45,7 bilhões, com crescimento nominal da receita, de 26,2%.
A lealdade do novo MDB
Ontem, comentando a redução do preço da gasolina, fruto da diminuição da alíquota do ICMS incidente sobre combustíveis, o secretário dos Transportes, Juvir Costela, figura de proa do “novo MDB”, respondeu a uma crítica de um internauta, para quem o governador Eduardo Leite “não fez mais que obrigação, só voltou para a porcentagem que era antes que o nosso querido governador aumentou”. Costella, em defesa do governador Eduardo Leite respondeu que “não podemos esquecer, amigo, que foi nosso querido e meu amigo Sartori que aumentou”.
Para que o leitor entenda:
– Juvir Costella é do MDB.
– Eduardo Leite é do PSDB
– Sartori é do MDB.
Entenda porque artistas criticam Bolsonaro: a mamadeira acabou
Quem vê e ouve a virulência das críticas de artistas ao presidente Jair Bolsonaro precisa entender o contexto todo. A redução de 50% do teto da Lei Rouanet de renúncia fiscal para apoio a artistas já começa a trazer consequências: artistas que mamavam nos recursos públicos sem prestar contas, chegam ao desespero. E perdem compostura na crítica a Bolsonaro.
O vereador Carlos Bolsonaro, o O3, comenta:
“Agora os galináceos que receberam mais de R$ 13 bilhões do contribuinte sem qualquer auditoria, em mais de 20.000 projetos, vão cacarejar como se tivessem botando ovo!
O arremate de Mario Frias
O Secretário de Cultura do Governo Federal Mario Frias, na mesma linha, respondeu às críticas que tem recebido pelo rigor na liberação de recursos:
“Minha cruzada é contra os vagabundos que não aguentam ver uma mamata. Falando em mamata, como anda aquela mamata dos 8 milhões?”.
A resposta de Frias faz referência ao contrato da TV Cultura, uma emissora pública, com o governo do Estado de São Paulo – ao custo de pouco mais de R$ 8 milhões com recursos de renúncia fiscal.
Em nome do pluralismo
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, promete vir a Santa Maria no sábado, para a posse do pedetista Luciano Schuch no cargo de reitor da UFSM. Na campanha pela indicação, Schuch mandou um sinal tranquilizador ao Planalto: posou ao lado de uma foto do presidente Jair Bolsonaro. A cerimônia, que será transmitida pela internet, acontece no gabinete do reitor, no Campus Universitário José Mariano da Rocha Filho.
A pergunta ao STF
O deputado federal Marco Feliciano, respeitosamente, formulou a seguinte pergunta:
“Com todo respeito que tenho ao STF, gostaria de fazer uma pergunta: Alguma investigação, diligência ou atitude parecida será tomada com os donos das contas das mídias sociais que ameaçam e desrespeitam o Presidente Jair Bolsonaro? Ou só é crime quando atacam V.Exas.?
Um apelo pela unidade
O cenário eleitoral, que tende a ser analisado com maior realismo nos próximos meses, fará com que o presidente Jair Bolsonaro convoque aliados divididos em diversos estados, para uma conversa objetiva.
A pauta será: “não existe espaço para vaidades pessoais. Em nome de um projeto de país, os verdadeiros e sinceros aliados precisam ter a necessária humildade para recuar em nome da unidade da direita”.
No Ar: Pampa Na Madrugada