Quinta-feira, 21 de Novembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 30 de agosto de 2024
Enfrentar a enchente foi difícil para quase todos os setores da sociedade gaúcha. Entretanto, enfrentar o pós-enchente tem sido um desafio particular para algumas categorias. É o caso da área médica, que, representada pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), tem participado de encontros na 47ª Expointer para propor avanços estruturais e políticas de assistência em saúde.
O vice-presidente do Simers, Fernando Uberti Machado, explica que, mesmo sem ter um stand físico na feira, a entidade tem tido uma atuação importante dentro de eventos e reuniões que vêm ocorrendo no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Um desses eventos ocorreu na quarta-feira (28), quando diversos líderes de entidades, autoridades do governo gaúcho e o presidente e o vice do Simers, Marcos Rovinski e Fernando Uberti Machado, estiveram presentes para um almoço na Casa da Rede Pampa na Expointer.
“Para o Simers é sempre importante participar todos os anos da Expointer. Não apenas pelos debates em relação ao setor de saúde e a área da medicina, mas também porque nós buscamos constantemente uma articulação com outras entidades, com instituições de diversos setores. Nosso objetivo é gerar avanços concretos para os médicos, para o setor de saúde e para a sociedade do Rio Grande do Sul como um todo”, explica Machado.
Um ano desafiador
Pela importância que tem e por todo o contexto sanitário, a área médica esteve muito atuante durante a tragédia de maio. O líder do Simers relembra um pouco da participação do Sindicato nos dias de enchente. “Nós tivemos um papel muito importante junto com as outras entidades médicas do nosso estado no contexto das enchentes. Atuamos desde captação e doação de donativos, cadastramento de médicos, até gerenciamento de abrigos naquele período”, conta.
Mas esse trabalho ainda não terminou. O Simers busca olhar com atenção para o setor médico e os desafios que esse momento pós-enchente pode trazer ao povo gaúcho. “Agora estamos, muito fortemente, propondo alguns avanços estruturais ao governo do Estado, às prefeituras, principalmente à prefeitura de Porto Alegre. Também no que se refere a políticas de assistência em saúde para esse período posterior às enchentes, olhando para o impacto que teremos no nosso sistema de saúde devido a esse contexto. Tem sido um ano muito desafiador”, conclui o vice-presidente do Simers.
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