Sábado, 23 de Novembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 11 de maio de 2024
Diante das enchentes no Rio Grande do Sul, muitos influenciadores estão atuando no recebimento de doações para os desabrigados no estado. Entre eles, se destaca Badin, “o colono”. O humorista se tornou uma referência no movimento solidário em prol das vítimas arrecadando, até aqui, mais de R$ 70 milhões. Sua meta numa vaquinha virtual é chegar aos R$ 80 milhões.
Badin é o personagem criado por Eduardo Christ, gaúcho de 32 anos que é fenômeno na internet. Só no Instagram, ele tem mais de 2,7 milhões de seguidores. Eduardo largou a carreira de engenheiro mecânico para se dedicar ao humor — e deu certo: depois do sucesso nas redes, ele levou seu personagem para o teatro e já fez apresentações lotadas em todo o Brasil.
Em seus vídeos, Badin brinca com costumes dos colonos, como são chamados os imigrantes, sobretudo os italianos, e seus descendentes enraizados no Rio Grande do Sul. Com sotaque marcado, vestido de mãe ou como um rapaz à moda rural, ele diverte seus seguidores lembrando dos trejeitos da “colonada”, como costuma dizer.
A carreira no humor começou por acaso. Em 2015, Eduardo gravou um áudio falando sobre situações de Erechim, cidade onde morava, no norte do Rio Grande do Sul. A gravação foi parar numa rádio local, que a transmitiu ao vivo. Eduardo ligou para a emissora e ficou sete minutos no ar conversando com o locutor. Era o início da fama gaúcho.
Inspiração
Nascido em Aratiba, no norte do Estado, Eduardo tem ascendência italiana e sua própria família serviu de inspiração para a criação de seu personagem. Eduardo Christ morou em sítio até os 6 anos, quando se mudou com a família para Erechim. O sítio que serve de cenário para os vídeos que ele grava pertence a um tio.
Não é a primeira vez que Badin recolhe doações para vítimas de enchentes no Rio Grande do Sul. No ano passado, quando o estado também sofreu com fortes chuvas, ele arrecadou mais de R$ 3 milhões em uma vaquinha virtual. À época, ele disse ao jornal Zero Hora que a transparência com que lidava com o repasse das doações refletia na confiança que as pessoas depositavam nele. “Ajuda na credibilidade, porque as pessoas querem saber para onde está indo o dinheiro. Acho que isso também incentivou o pessoal a doar mais”, explicou à publicação.
No Ar: Pampa Na Madrugada