Sábado, 21 de Dezembro de 2024

Home Política Quem são os três petistas que votaram contra PEC de corte de gastos do próprio governo Lula

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Aprovada no Senado a Proposta de Emenda à constituição (PEC) que faz parte do pacote de corte de gastos públicos, tem, entre as medidas aprovadas, mudanças no abono do PIS/Pasep, na destinação dos recursos do Fundo de Manutenção da Educação Básica (Fundeb) e a prorrogação da Desvinculação de Receitas da União (DRU). Com a aprovação, o texto segue para promulgação. No entanto, antes da aprovação no Senado, o texto proposto pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, recebeu votos contrários de três parlamentares do PT na Câmara.

Os deputados federais petistas Natália Bonavides (RN), Marcon (RS) e Rui Falcão (SP) estiveram entre os 154 parlamentares que se posicionaram contra a proposta no primeiro turno, contra 344 votos favoráveis à medida. O projeto, que foi desidratado durante a discussão na Casa, muda regras do abono salarial e dos supersalários do funcionalismo público, que superam o teto constitucional.

Natália Bonavides, de 36 anos, é advogada e foi a candidata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa pela prefeitura de Natal em 2024. Ela foi derrotada no segundo turno por Paulinho Freire (União). A petista assumiu seu primeiro cargo político em 2016, quando foi eleita vereadora. Já em 2018, ganhou para deputada federal, cadeira para a qual foi reeleita com a maior votação do estado no pleito seguinte.

O deputado federal Marcon, de 60 anos, exerce o terceiro mandato na Casa pelo Rio Grande do Sul. Atuante na causa dos trabalhadores rurais desde os anos 1980, o parlamentar é um agricultor assentado da reforma agrária do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e coordenador da Bancada Gaúcha.

Já Rui Falcão, de 81 anos, foi presidente nacional do PT entre 2011 e 2017. Ele exerce atualmente o segundo mandato como deputado federal por São Paulo. O parlamentar justificou o voto em declaração ao jornal O Globo:

“Sou do tempo que a gente votava para não reduzir direitos. Estou bem com minha história e com minha consciência. Sou a favor de manter direitos conquistados e conquistar novos direitos”. disse.

Apesar de ter encontrado apoio em quase todos os partidos, a proposta também teve rejeição de algumas siglas. No PSOL, por exemplo, todos os deputados votaram ‘Não’. No PL, o partido que tem o ex-presidente Jair Bolsonaro como principal expoente, foram 73, mas 18 votaram a favor. Para aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição, são necessários 308 votos.

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