Por Redação Rádio Pampa | 21 de janeiro de 2025
Rami Malek relembrou sua criação, às vezes complicada, como um egípcio-americano crescendo no sul da Califórnia, nos Estados Unidos.
O ator, seu irmão gêmeo Sami e sua irmã Yasmine, cresceram em Sherman Oaks, bairro do sul da Califórnia, nos anos 1990. Seus pais se mudaram para os Estados Unidos em 1978, vindos do Cairo.
“Sou o que chamam de ‘white passing’ (pessoa vista como branca), mas tenho traços muito marcantes, e definitivamente não nos encaixávamos”, disse Malek ao The Guardian.
Rami acrescentou que ele seu irmão ficaram extremamente atentos a como as pessoas se comportavam em relação a eles. “Nós simplesmente tínhamos uma forma impressionante de perceber as pessoas”.
Malek relembrou uma vez em que “foi jogado no capô de um carro da polícia de Los Angeles porque alguém tinha assaltado uma loja de bebidas e roubado a bolsa de uma mulher”. De acordo com ele, os policiais disseram que o ladrão “era de descendência latina” e que ele correspondia à descrição.
“Meu amigo, que era caucasiano, foi esperto o suficiente para dizer: ‘Na verdade, senhor, ele é egípcio, não latino’”, acrescentou Malek. “Lembro-me de rir no carro da polícia, pensando: ‘OK, esta é uma situação muito delicada. Posso muito bem ir para a cadeia por algo que não fiz.’”
Até quando viaja, o ator conta que seu nome completo “Rami Said Malek”, às vezes aciona os alertas de segurança.
Atualmente, devido a sua fama global, essas situações acontecem com menos frequência. “Pode haver um momento. Depois, eles dizem: ‘Não, esse é o cara de Bohemian Rhapsody. Deixem-no passar’”, afirmou.
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