Quarta-feira, 30 de Outubro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 17 de julho de 2024
O ex-presidente Jair Bolsonaro projeta que, “com a regulamentação da Reforma Tributária, a carga de impostos dos profissionais liberais (PJ) passará de 16% para quase 30%”. Bolsonaro ironiza o texto aprovado na Câmara dizendo que “é a reforma tributária perfeita para a esquerda. Empobrecer a todos tornando-os dependentes do Estado”. Ele está liderando o diálogo com senadores alinhados com a direita e os conservadores, “para eliminar as injustiças”. O ex-presidente garante que já existe uma definição: “Teremos destaques nas votações. Não haverá ‘acordo’ contra a população”.
Reforma tributária traz impostos de 21,5% para médicos e profissionais de saúde
Será muito forte a pressão no Senado, para reformar o texto da reforma tributária votado pela Câmara. O projeto aprovado na Câmara prevê que profissionais da área de saúde paguem mais impostos, mesmo estando incluídos no grupo que terá redução de 60% na alíquota de referência dos novos Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). A carga tributária total deve ficar em 21,48% (10,6% de IBS e CBS e 10,88% de IRPJ e CSLL).
Marchezan sobre pré-candidatura a prefeito: “Tudo fofoca”
O ex-prefeito de Porto Alegre Nelson Marchezan, atual primeiro suplente do PSDB na Câmara dos Deputados, descarta, por ora, aceitar a indicação como pré-candidato à prefeitura da capital. Ele disse ao colunista que “tudo não passa de fofoca”.
Aliados de Nelson Marchezan criticam tratamento de “quebra-galho”
Aliados do ex-deputado e prefeito têm manifestado sua indignação com a cúpula do PSDB, que lembra de Nelson Marchezan sempre como alternativa B ou C, o “quebra-galho”, desrespeitando a sua história. Na última eleição para a Câmara dos Deputados, Marchezan foi convencido, à última hora, a integrar a nominata para ajudar o partido. Quase foi eleito, somando cerca de 63 mil votos, ajudando a bancada a eleger dois deputados, e ficando como primeiro suplente. Agora, seu nome é especulado pelo partido para a prefeitura de Porto Alegre, para alavancar a nominata de vereadores, depois que outras duas opções declinaram do convite.
Fortunati não concorre em Porto Alegre
Ontem, o ex-prefeito de Porto Alegre José Fortunati avisou ao colunista que não será candidato em Porto Alegre. Há poucos dias surgiram especulações indicando que Fortunati, filiado ao Partido Verde, poderia ser indicado como pré-candidato a vice na chapa da pré-candidata, deputada Maria do Rosário (PT).
Em Canoas, Fortunati tem papel estratégico
José Fortunati, atual secretário-chefe do Escritório de Resiliência Climática (Eclima) de Canoas, não pretende deixar o posto por duas razões: por estar comprometido com o trabalho na comunidade de Canoas e pelo fato do prefeito Jairo Jorge já ter afirmado várias vezes que não abre mão da sua permanência, trazendo liderança e experiência nesta hora de reconstrução da cidade atingida pelas enchentes.
Governo anuncia pacote que investe nas carreiras dos servidores
O governador Eduardo Leite sinalizou ontem uma aposta no crescimento da economia, para financiar três projetos que tratam de reajuste de servidores, reorganização de carreiras e contratação emergencial de pessoal para áreas críticas, como o reforço da Defesa Civil e a prevenção de desastres climáticos. Até o final do governo em 2026, o impacto dos projetos é calculado em R$ 3 bilhões até o final de 2026. A expectativa é de que projeto seja votado em convocação extraordinária na sexta-feira. O governo tem ampla maioria para aprovar a proposta.
Rodrigo Lorenzoni disse ao governador que “o momento é preocupante”
O líder da bancada do PL na Assembleia Legislativa, deputado Rodrigo Lorenzoni, esteve reunido com o governador Eduardo Leite na véspera (15) e deixou clara sua posição de que não é contra o propósito do projeto: “Conceitualmente, o projeto faz sentido, a grande preocupação é em relação ao momento que estamos vivendo, porque para atingir os objetivos previstos pelo governo, será necessário aumento de salários do funcionalismo e do custo do Estado. Sem calamidade o Estado não pôde promover estas mudanças para melhorar a eficiência da máquina pública, por que é que teria segurança de fazer agora? Quanto ao mérito, não há divergências, mas sim, quanto à condição de viabilidade econômica, financeira e fiscal desse projeto”, esclareceu o deputado, lembrando a calamidade, a queda da capacidade arrecadatória do Estado e o impacto do aumento de salários na condição fiscal do Estado.
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