Quinta-feira, 28 de Novembro de 2024

Home Variedades Regina Casé fala sobre interpretar uma vilã: “nove entre 10 personagens que fiz eram mulheres do povo”

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Regina Casé brinca que, todos os dias, reza ajoelhada num altar para Nazaré Tedesco (personagem de Renata Sorrah em “Senhora do destino”) e Carminha (de Adriana Esteves em “Avenida Brasil”), algumas das maiores vilãs de novela deste século 21. Isso porque a atriz vive agora Zoé, uma megera para ninguém botar defeito em “Todas as flores”, novela exclusiva do Globoplay.

Zoé é mãe da também maldosa Vanessa (Letícia Colin), que tem câncer e precisa de um transplante pde medula. Por isso Zoé vai atrás da outra filha, Maíra (Sophie Charlotte), deficiente visual que ela abandonou e que agora mora no interior de Goiás.

“Eu levo muitos sustos com a Zoé. Ela é muito complexa”, diz a atriz, que, na trama, é amante de Humberto, personagem de Fábio Assunção. “Há momentos em que vocês vão gostar dela.”

Regina explica que Zoé cresceu na rua “batendo carteira, depois se prostituiu e, mesmo fazendo coisas erradas, conseguiu um alto padrão. Suas maldades, ela diz, são feitas para manter essa vida de luxo.

“Ela faz as coisas para garantir o dinheiro do mês. A filha dela, Vanessa, ainda acho que é pior do que ela (risos).”

Intérprete de Lurdes em “Amor de mãe”, novela que começou em 2019, foi interrompida pela pandemia, e depois voltou em 2021, Regina sente que Zoé é quase como uma “estreia” na profissão, ainda mais por estar com um visual completamente diferente: loura, com enormes unhas de acrigel.

“Isso tudo, para mim, é muito novo. Todos os personagens que fiz não só eram empáticos, como eu tinha afinidade. Eram quase correspondência de outras coisas que fazia no ‘Brasil legal’ e no ‘Esquenta’ (o primeiro, um programa que viajava em busca de boas histórias em diferentes regiões do Brasil, entre 1995 e 1997, e o segundo, um programa de auditório com atrações populares e periféricas, entre 2011 e 2017)”, diz a atriz. “Estou pela primeira vez fazendo uma rica, loura, alguém (cujo comportamento) que não assino embaixo. Nove entre 10 personagens que fiz eram mulheres do povo, nordestina, que muito me orgulharam, mas agora é diferente.”

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