Sábado, 28 de Dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 23 de dezembro de 2023
Ela está entre nós. Desde quinta-feira (21), o documentário musical “Renaissance: a film by Beyoncé” está em cartaz no Brasil. O longa de 2h48m traz os bastidores e os melhores momentos da turnê “Renaissance”, que rodou a América do Norte e a Europa entre maio e outubro deste ano.
O Brasil ficou fora desta vez. O único lampejo que os “BeHives” — fãs de Beyoncé — viram por aqui foi uma aparição dela de cerca de dez minutos na festa fechada para o lançamento do filme, na última quinta (21), em Salvador (BA).
Veja em 10 pontos como é o filme:
Funcionários de algumas salas de cinema do Rio estão pedindo encarecidamente para que os espectadores “não dancem nas escadas das salas dos cinemas porque é perigoso”. Depois de minutos de exibição, percebe-se o motivo: é difícil ficar parado com as 35 músicas carregadas nos graves do batidão que nós, brasileiros, conhecemos tão bem.
“Perdi um ídolo durante esta turnê”, diz Beyoncé referindo-se a Tina Turner, morta em maio. O doc mostra cenas de ensaio de “River deep, mountain high”, que Beyoncé canta em homenagem à veterana. Em outro momento, ela recebe Diana Ross, a quem agradece por ter “preparado o terreno para tantas outras cantoras negras”.
O “Queens remix” da faixa “Break my soul”, com Madonna e Beyoncé, é um dos pontos altos do show. É quando a cultura “ballroom” toma de assalto o espetáculo. No filme, personagens fundamentais das boates underground de “voguing” ganham visibilidade pop, como os experientes Kevin Aviance e Kevin JZ Prodigy, até os mais jovens, como Honey Balenciaga, de 22 anos.
Beyoncé faz o lamento costumeiro de celebridades em documentários. Diz que é tudo muito difícil, que “as pessoas não fazem ideia de como ela é de verdade”, entre outros clichês. Não precisava.
Leve o seu. Quando Beyoncé pergunta da telona “trouxeram seus leques?”, a plateia responde com um sonoro “vrau”. E é a popstar quem comanda o ritmo do som do abre-e-fecha do acessório, ícone de glamour nas pistas desde os anos 70.
Um dos momentos mais emocionantes do documentário é quando Tina Bowles, mãe de Beyoncé, fala do sobrinho que cresceu como irmão, Johnny Knowles. “Não posso imaginar como foi para ele crescer como homem preto e gay no sul (dos EUA)”, diz. Johnny costurou os primeiríssimos vestidos do grupo Destiny’s Child, mas morreu quando Beyoncé tinha 17 anos, bem no começo da carreira.
Aos 11 anos, a filha de Beyoncé, Blue Ivy, faz uma participação no show da mãe.
Logo no começo do filme, Beyoncé “explica” ao grande público o que é necessário para construir um show daquele patamar. E revela que as mulheres eram a maioria nos bastidores da megaprodução.
Beyoncé e todo seu elenco de bailarinos mudam de roupa a cada show. Uma das vantagens do filme é poder conferir boa parte dos looks espetaculares que a diva usa no palco.
Na última cena, Beyoncé diz que se sente “libertada” com esta turnê. “Nesta altura da minha carreira, não tenho mais nada para provar para ninguém. Eu quero é me divertir”, afirma. Aparentemente, a missão foi concluída com sucesso.
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