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Por Redação Rádio Pampa | 14 de outubro de 2021
Quase duas décadas depois de lançar a lista das “500 melhores músicas de todos os tempos”, a revista Rolling Stone finalmente atualizou seu famoso ranking.
Para fazer a nova seleção, a publicação americana afirma que convocou mais de 250 artistas, músicos e produtores, além de críticos e jornalistas da indústria musical.
“Cada um enviou uma lista com um ranking de suas 50 músicas favoritas de todos os tempos, e tabulamos os resultados”, explica a revista.
No total, eles votaram em cerca de 4 mil músicas — e daí saiu a lista das 500 melhores. De acordo com a publicação, a primeira versão da lista era repleta de canções de rock e soul, enquanto na nova edição predominam os gêneros hip hop, country moderno, indie, pop latino, reggae e R&B.
Das 500 novas músicas selecionadas, há apenas uma brasileira. A canção Ponta de Lança Africano (Umbabarauma), lançada em 1976 por Jorge Ben, aparece como a 351ª colocada.
A música é a primeira faixa do álbum África Brasil (1976), de Jorge Ben, um “artista versátil”, segundo a revista, que “combinou sem esforço bossa nova e samba com rock e funk”.
A maior parte das canções são em inglês, sendo a maioria delas lançada nos Estados Unidos. De acordo com a revista, mais da metade — 254 ao todo —não estavam presentes na lista original, publicada em 2004, incluindo um terço das 100 primeiras.
“O resultado é uma visão mais ampla e inclusiva do pop, música que continua a reescrever sua história a cada batida”, diz a revista.
Dez melhores
Das 10 músicas eleitas as melhores de todos os tempos, oito são clássicos do século passado: Respect, Aretha Franklin (1967); Fight the power, Public Enemy (1989); A change is gonna come, Sam Cooke (1964); Like a rolling stone, Bob Dylan (1965); Smells like teen spirit, Nirvana (1991); What’s going on, Marvin Gaye (1971); Strawberry fields forever, The Beatles (1967); Get ur freak on, Missy Elliott (2001); Dreams, Fleetwood Mac (1977); Hey ya!, Outkast (2003),
Ao contar a história por trás de Respect, a Rolling Stone observa que a canção “catalisou o rock & roll, o gospel e o blues para criar o modelo de soul music que os artistas continuam a buscar na atualidade”.
“Em suas memórias de 1999, Franklin escreveu que a música refletia ‘a necessidade do homem e da mulher comuns na rua, do homem de negócios, da mãe, do bombeiro, do professor; todos eles queriam respeito’. Ainda queremos.”
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