Sexta-feira, 22 de Novembro de 2024

Home Ciência Satélite com detector de poluição atmosférica vai ajudar a Nasa em estudos

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Em um esforço para melhorar o monitoramento da poluição atmosférica, uma colaboração da Nasa (agência espacial norte-americana) com o Centro de Astrofísica da Universidade de Harvard e do grupo Smithsonian vai incorporar um novo sensor a um satélite comercial. Construído pela Maxar Technologies, o equipamento vai levar ao espaço um detector capaz de identificar concentrações de poluentes como o ozônio troposférico e o dióxido de nitrogênio.

O sensor TEMPO – acrônimo em inglês para Monitoramento da Poluição por Emissões Troposféricas, na tradução livre – é um espectrômetro que monitora ondas de luz visível e ultravioleta. Esse tipo de instrumento é capaz de identificar diferentes substâncias na atmosfera a partir dos diferentes comprimentos de onda que elas absorvem e refletem — uma propriedade chamada assinatura espectral.

O aparelho e o satélite Intelsat 40e, que o levará à órbita da Terra, já passaram nos testes preliminares e o lançamento está agendado para abril deste ano. Isso vai acontecer no Cabo Canaveral por meio de um foguete Falcon 9, da SpaceX.

A atividade do sensor TEMPO será focada na América do Norte, mas ele fará parte de uma constelação de satélites que fazem o monitoramento global da poluição atmosférica. O objetivo dos estudos será avaliar a dispersão de poluentes em momentos como a hora do rush nas metrópoles americanas e em eventos de incêndios florestais.

Entre as substâncias monitoradas, estão o dióxido de nitrogênio (frequentemente associado a doenças como asmas e bronquite) e o ozônio na baixa atmosfera. Fora da camada que leva o nome desta substância, o ozônio causa efeitos adversos à saúde humana, aumentando a incidência de doenças cardiorrespiratórias.

Círculos de areia

A nave MRO da Nasa encontrou algo um tanto incomum em Marte: “bolinhas”, círculos de areia, dunas – dá para chamá-las dessas formas. A câmera do MRO HiRise já havia tirado fotos de belas dunas anteriormente, incluindo dunas em forma crescente mais comuns.

Cheio de areia

Marte é um lugar cheio de poeira, areia e vento, muito vento, permitindo assim, com maior facilidade, a formação de dunas em seu solo. Uma olhada mais de perto nos permite ver que essas dunas não são exatamente círculos.

“Ainda são ligeiramente assimétricas, com áreas íngremes nas extremidades suis. Isso indica que a areia geralmente se move para o sul, mas os ventos podem ser variáveis”, disse McEwen.

A câmera HiRise é operada pela Universidade do Arizona, nos EUA. O MRO capturou as dunas em novembro de 2022. Os pesquisadores estavam estudando a área para monitorar mudanças sazonais na região coberta por gelo. A imagem mostra, porém, que o gelo está ausente da paisagem.

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