Segunda-feira, 23 de Dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 15 de novembro de 2022
Realizado em abril pela Federação Internacional de Futebol (Fifa), o sorteio dos grupos da Copa do Mundo do Catar (20 de novembro a 18 de dezembro) colocou a Seleção Brasileira no grupo G da primeira fase do torneio, tendo como adversários Sérvia, Suíça e Camarões. Uma configuração bastante parecida, aliás, com a enfrentada pela Canarinho na etapa inicial do torneio de 2018.
Naquela edição, a equipe sob o comando do técnico Tite encarou em seus primeiros duelos os escretes da Sérvia, Suíça e Costa Rica. O Brasil fez a sua parte e confirmou a liderança, classificando-se para a próxima fase com relativa facilidade.
Mas o que a torcida deve esperar dessas Seleções no caminho inicial de um time que busca o hexacampeonato? Acompanhe, a seguir, um resumo do que vem por aí.
Sérvia: 24 de novembro (16h)
A Sérvia não é a mesma da Copa de 2018. Apesar de muitos jogadores que estiveram no torneio disputado na Rússia, a equipe atual chega mais madura e com força e capacidade de surpreender o Brasil – e não é somente pelos nomes e sobrenomes trava-língua para quem não fala o idioma sérvio.
Seu ataque é um dos mais letais da Europa, com Mitrovic e Vlahovic, respectivamente artilheiros de Fulham (Inglaterra) e Juventus (Itália), respectivamente. Há, também, Luka Jovic a reforçar o ataque.
Mas o principal jogador atual dos comandados de Dragan Stojkovic é o meia Sergej Milinkovic-Savic, jogador da Lazio (Itália). Ele vai para o seu segundo Mundial, como o cérebro da equipe.
Além dele, o meio-campo conta com Gudelj e Maksimovic para a parte defensiva, além dos talentosos Tadic, Kostic e Zivkovic. Na defesa, destacam-se Stefan Mitrovic, Milos Veljkovic e Mladenovic.
Essa geração faz da equipe a principal adversária do Brasil na primeira fase. Apesar de se classificar direto para a Copa (jogando Portugal para a repescagem), a ideia é manter os pés no chão.
– Time-base: V. Milinkovic-Savic; Veljkovic, Milenkovic, Pavlovic; Zivkovic, Lukic, S. Milinkovic-Savic, Kostic; Tadic; Mitrovic, Vlahovic.
Suíça: 28 de novembro (13h)
Pela segunda Copa consecutiva, assim como com a Sérvia, o Brasil terá em seu caminho a Suíça. Os europeus inclusive deram trabalho à Seleção no último Mundial, arrancando um empate de 1 a 1 na estreia. E o time chegará mais maduro que o de 2018.
Os comandados de Murat Yakin fizeram uma boa Eurocopa, chegando às quartas-de-final (eliminando a França) e saindo nos pênaltis para a Espanha, além de deixar a Itália para trás nas Eliminatórias da Copa.
Boa parte desse desempenho passa pelo goleiro Yann Sommer, um dos destaques da última Eurocopa e um ponto de equilíbrio da equipe de Yakin. O treinador levou quatro goleiros, todos muito bem vistos para assumir a camisa 1.
Na defesa, aparece como o líder e destaque Akanji, que foi para o Manchester City (Inglaterra) e vive o melhor momento de sua carreira, após negociação com o Borussia Dortmund (Alemanha). Veteranos como Scharr e Rodriguez completam uma defesa forte.
No meio de campo, nomes como Shaqiri, Xhaka, Zakaria e Freuler são grandes opções para municiar Seferovic, Êmbolo e o jovem destaque do Leipzig (Alemanha), Okafor, que deve ser o atacante mais perigoso da equipe suíça.
– Time-Base: Sommer; Widmer, Elvedi, Schar, Rodriguez; Freuler, Xhaka; Shaqiri, Sow, Vargas; Embolo (Okafor).
Camarões: 2 de dezembro (16h)
Depois de ficar fora do Mundial anterior, Camarões retorna para disputar sua sétima Copa. Esta será também a terceira vez em que os “Leões Indomáveis” enfrentarão o Brasil na maior competição futebolística do planeta: os africanos perderam de 3 a 0 em 1994 e por 4 a 1 em 2014.
A equipe que só passou da primeira fase em 1990, com o célebre atacante Roger Milla (com 38 anos na época) espera repetir a façanha, mas para isso precisa superar três fortes rivais. Pode ser considerado o azarão do grupo G.
Os camaroneses tiveram que passar pela Argélia na repescagem da África e apostam em seu goleiro André Onama, da Inter de Milão (Itália). Nomes como Nkoulou, Mbaize e Ebosse deixam mais forte o setor defendido por Onama. No meio de campo, Zambo-Anguissa e Olivier Ntcham são os principais nomes ofensivos do treinador Rigobert Song.
No ataque, Song deve apostar em Choupo-Moting, Abubakar e Toko-Ekambi, formando um forte poderio ofensivo que pode complicar a vida dos adversários, com Moting e Abubakar vivendo ótimo momento em seus respectivos clubes.
– Time-Base: Onana; Fai, Castelletto, Nkoulou, Tolo; Zambo-Anguissa, Gouet, Ondoua; Choupo-Moting, Aboubakar e Toko Ekambi.
No Ar: Pampa Na Tarde