Quinta-feira, 06 de Março de 2025

Home Rio Grande do Sul Servidora do Ministério Público gaúcho que morreu atropelada tem os órgãos doados

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Morta em virtude de atropelamento na área central da cidade de Ibirubá (Norte gaúcho) na tarde de 22 de fevereiro, a funcionária do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) Carla Regina Acosta teve os órgãos doados pela família. Ela chegou a permanecer internada em hospital da região, mas não resistiu. O sepultamento foi realizado no dia 26, em Ijuí.

Ela foi atingida por uma motocicleta quando estava em uma com a filha, que andava de patinete e não se feriu. A informação é da equipe do Corpo de Bombeiros que atendeu a ocorrência.

Falando em nome do MPRS o procurador-geral de Justiça do Rio Grande do Sul, Alexandre Saltz, manifestou solidariedade: “Lamentamos este momento tão triste para a família, amigos e colegas. O que nos conforta é o nobre gesto da doação de órgãos, que salvará as vidas de muitas pessoas”.

A promotora Suzane Hellfeldt, que trabalha na mesma unidade (a Promotoria de Justiça de Ibirubá), enalteceu as qualidades de Carla Regina:

“Ela era uma servidora maravilhosa e competente, alguém especial e que vai deixar muita saudade. E mesmo tendo passado por tudo isso, foi uma guerreira que conseguiu levar vida a outras pessoas por meio da doação dos órgãos”.

Perna amputada

Em Machadinho (Região Norte do Estado), uma ciclista de 27 anos teve a perna esquerda amputada após sofrer atropelamento por automóvel que participava de uma competição de arrancadas em Machadinho, na Região Norte do Rio Grande do Sul. O acidente ocorreu no sábado passado (1º) e a vítima permanece no Hospital de Clínicas de Passo Fundo. Seu quadro é estável.

A Polícia Civil investiga o caso. Imagens que circulam nas redes sociais mostram o veículo em alta velocidade atingindo a vítima. Ela voltava do trabalho utilizando como  um canteiro gramado no meio da avenida, quando o motorista perdeu o controle do carro, saiu da pista e atingiu a mulher.

Os organizadores da competição disseram ter obtido o sinal-verde da prefeitura e da Brigada Militar para realizar a corrida, além de seguir “todas as regulamentações de segurança”. Em contrapartida, a Federação Gaúcha de Automobilismo (FGA) afirma que o evento não estava autorizado pela entidade. Ressalta, ainda, que já havia comunicado as autoridades competentes sobre o veto.

Por meio de nota, a entidade máxima da modalidade no Rio Grande do Sul ressaltou o alto risco desse tipo de competição em via pública.A responsabilidade do evento passa ser das autoridades que foram coniventes com a realização do evento”, ressalta um trecho do texto.

Também sublinhou estar fazendo o possível para que fatos como esse não se repitam, e que tenta identificar os pilotos que participaram, para que sejam penalizados pela Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA).

(Marcello Campos)

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