Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2025

Home Saúde Síndrome do ovário policístico: entenda quais os sintomas, como é o diagnóstico e o tratamento

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A síndrome do ovário policístico é um distúrbio que muda o processo normal de ovulação em virtude de um desequilíbrio hormonal que leva à formação de cistos. A atriz Larissa Manoela disse, em uma publicação em seu perfil no Twitter, que recebeu o diagnóstico da síndrome. “O diagnóstico me assusta e confesso dar uma desestabilizada”, diz ela na mensagem postada.

O sintoma mais comum é a alteração do ciclo menstrual. O fluxo fica menor e a menstruação fica mais escassa.

Além dessa alteração, os sinais e sintomas incluem excesso de pelos no rosto, barriga e seios, excesso de oleosidade na pele, queda de cabelo e dificuldade para engravidar. A síndrome não tem cura e é preciso cuidar até a menopausa.

As mulheres já nascem com um estoque de óvulos que vão usar ao longo da vida. Na adolescência, eles começam a amadurecer. Fazem o caminho pelas trompas até o útero e são liberados na menstruação ou fecundados.

Isso não acontece regularmente com as mulheres que têm ovários policísticos. Muitos dos óvulos não eclodem, ficam sempre no mesmo lugar, como pequenos cistos, que vão acumulando.

Cada óvulo é produzido no ovário. Ele é empacotado em um folículo junto com um líquido para garantir a nutrição. Ao redor do 14º dia do ciclo, o folículo rompe e o óvulo cai na trompa, vai ser fecundado ou eliminado na menstruação.

Na síndrome dos ovários policísticos, o folículo, no 14º dia não rompe. E começam então a ser acumulados pequenos cistos, e aí a mulher não menstrua. Passa meses sem conseguir menstruar.

Eventualmente, um folículo rompe e aí esse óvulo vai embora e ela menstrua naquele mês. O acúmulo desses microcistos provoca alterações hormonais e essas alterações hormonais é que caracterizam a síndrome dos ovários policísticos.

Tratamentos

A síndrome do ovário policístico é a segunda maior causa de infertilidade entre as brasileiras. Pílula, metformina e exercício físico são alguns das opções de tratamento. Cerca de 80% das mulheres com a síndrome têm resistência à insulina, que é o que causa o ovário policístico.

A Metformina, que é um remédio para diabetes, facilita a entrada de glicose para dentro da célula e baixa a insulina.

O distúrbio funciona como um ciclo vicioso: o corpo apresenta resistência à insulina, hormônio que faz com que os açúcares entrem nas células. Com essa resistência, mais insulina é produzida para atingir o mesmo objetivo. No cérebro, esse hormônio provoca aumento no consumo de massas e doces e, no ovário, ele altera a produção dos hormônios femininos e masculinos. Isso gera ganho de peso e piora o problema da resistência à insulina.

Oleosidade da pele

A síndrome do ovário policístico dificulta a gravidez e traz consequências também para a pele. A oleosidade pode aparecer na mulher com esse problema porque a glândula que produz o sebo é testosterona dependente. Como a mulher que sofre dessa doença tem maior produção de testosterona, a glândula passa a produzir mais gordura.

Algumas dicas podem ajudar a controlar o problema. O ideal é lavar o rosto duas vezes por dia com um sabonete adequado para o seu tipo de pele. Escolha filtro solar com toque seco e use sempre tônico ou adstringente. Não lave a pele com água quente, porque o calor retira o óleo e o organismo reage produzindo mais óleo.

Na hora de hidratar a pele, observe se o produto é para pele oleosa. Jamais use cremes para outros tipos de pele. Por fim, não durma com maquiagem porque o produto obstrui o poro, favorecendo o aparecimento dos cravos.

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