Sexta-feira, 22 de Novembro de 2024

Home Comportamento Sol nas partes íntimas: moda entre influenciadoras oferece risco de queimaduras e câncer de pele; entenda

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Uma nova técnica vinda do Tik Tok está adquirindo seguidores ao redor do mundo, mais precisamente nos Estados Unidos e no Brasil. Apelidada de “perineum sunning” (sol no períneo, na tradução em português), consiste em tomar sol nas partes íntimas. O objetivo, segundo adeptos da prática, é dar ao corpo uma dose maior de vitamina D, principalmente nas partes que não recebem os raios solares com frequência.

O períneo é uma área situada entre o ânus e o saco escrotal nas pessoas que têm pênis, ou entre o ânus e a vulva em quem possui vagina. A prática se tornou popular  no ano de 2019, depois da publicação de uma influenciadora norte-americana, Megan Whitson, convocando seus seguidores a fazer a prática. Segundo ela, o “perineum sunning” proporciona também o aumento do desejo sexual e melhorias na qualidade do sono.

Segundo a influenciadora, para fazer efeito, a área intima precisava ser exposta ao sol de 30 segundos a no máximo cinco minutos. A partir daí, outros influenciadores americanos também passaram a recomendar a técnica.

No Brasil, a modelo Lunna Leblanc e a educadora sexual e influenciadora Gisele Palma, também já publicaram vídeos sobre a experiência e recomendaram que seus seguidores fizessem o mesmo.

Entretanto, especialistas da área médica garantem que não existe recomendação para a prática e que não há garantias de que o feito é promissor. Visto que o tempo máximo, de cinco minutos, não é suficiente para absorver os raios Ultra violetas e aumentar a absorção da vitamina D no corpo.

Risco de queimaduras e câncer de pele

Além disso, os 30 segundos iniciais também não são suficientes para aquecer a área. Os médicos afirmam que o períneo é uma região sensível e mais fina, que geralmente não fica exposta aos raios solares, o que facilitaria queimaduras na região. Eles explicam que geralmente, além de dolorosas, são difíceis de cicatrizar. Por fim, os profissionais alertam para um risco maior de câncer de pele.

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