Quarta-feira, 27 de Novembro de 2024

Home Variedades “Somos cinquentões com o pé no futuro”, diz Rogério Flausino sobre os 25 anos de Jota Quest

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Com o pé no futuro. É nesse espírito que a banda mineira Jota Quest segue as comemorações pelos 25 anos de carreira. Sete meses após percorrer o Brasil com a turnê ”De volta ao novo”, o grupo retorna a Porto Alegre para show no dia 17 de junho, no Estádio Beira-Rio. Na ocasião, a banda gravará um DVD.

A mistura de ritmos que compõe o grupo é representada por 25 músicas selecionadas pelos próprios músicos, que passam por todas as etapas do caminho compartilhado e traçado por Rogério Flausino, Marco Túlio, PJ, Buzelin e Paulinho.

Com cenários inspirados na química, uso de telões e criação do ”elemento J”, o show é dividido em três atos: líquido, sólido e gasoso.

Saudando a modernidade e relembrando as quase três décadas de consagração, Jota Quest reencontra os fãs e faz uma incrível passagem pelo tempo.

Confira a entrevista:

1) A banda comemora uma marca importante, são 25 anos de união e sucessos. Quais foram as experiências mais marcantes que você viveu na carreira?

Desde os meus 25 anos já estava na estrada com a Jota Quest, então tudo que aprendemos na caminhada, desde o início é o mais marcante para mim. Aquela coisa de correr atrás para gravar o primeiro disco, entrar no estúdio pela primeira vez, arranjar um contrato com uma gravadora, os primeiros programas de televisão, são experiências inesquecíveis. E o mais legal é que essa sensação de início como começar a fazer turnês, rodar o Brasil, participar de grandes festivais, cantar com seus ídolos, são coisas incríveis que ainda seguimos vivendo.

2) A estética da turnê é sobre química. De onde surgiu esse conceito do elemento J? E por que vocês estão de volta ao novo?

Queríamos que não fosse apenas sobre olhar para trás, mas que falasse sobre os dias de hoje e olhasse para o futuro, se preparando para viver o que mais vier por aí, retornar sempre para a novidade. Conversamos bastante e surgiu a ideia da química por ser algo que além de remeter ao público jovem, é preciso de muita química para fazer com que uma banda com tantas pessoas diferentes dar certo. Nós formamos um elemento único e quando encontramos a plateia acontece uma explosão. Então surgiu a ideia de criar o elemento J, e descobrimos que é a única letra do alfabeto que não tem na tabela periódica. Assim criamos o elemento com a carga 25 e temos uma molécula digital que aparece no telão em vários momentos do show. Então conseguimos dar um ar de moderno, um olhar para o futuro, efeitos, iluminação. Somos esse Jota Quest, os cinquentões com o pé no futuro.

3) Na primeira parte da turnê vocês esgotaram os ingressos de todos os shows. Qual é a fórmula J do sucesso mesmo após tanto tempo de estrada?

O que a gente faz é o que grandes artistas que admiramos têm feito: trabalhar bastante, se entregar, estar sempre em movimento tentando criar coisas novas, seja uma canção, um álbum, um show, estamos sempre tentando melhorar o que sempre fizemos. Amamos música desde criança, eu comecei a cantar aos 12 anos, por exemplo. Então estamos sempre dispostos a fazer melhor. Creio que a fórmula seja estar em atividade e querendo viver mais do que já vivemos.

4) O Jota Quest é uma mistura de batidas e ritmo bem complexa. Mas qual é a cadência que toca mais no coração de vocês? Quem são suas referências no mundo da música?

A gente bebe um pouco da fonte do soul, do funk, mas somos filhos do rock. O rock chegou no Brasil e no mundo nos anos 70/80 e os nossos heróis são as bandas de rock dos anos 80. Paralamas do Sucesso, Legião urbana, Titãs, Barão Vermelho, Cazuza, eles quem abriram a primeira trincheira para um rock mais pop, um rock que chega até a televisão, que toca no rádio o dia inteiro. A nossa geração [do Jota Quest] é a dos anos 90, a primeira geração sucessora, então a gente nadou por mares muito mais bacanas porque esses caras existiram antes. Somos gratos por isso e temos eles como nossas principais inspirações.

5) O décimo álbum da banda também será lançado esse ano, mas está sendo produzido desde 2019. A pandemia mudou a dinâmica das músicas feitas para o álbum? Você pode contar um pouquinho sobre o que vem por aí?

A primeira música vem em maio, mas o disco vai sair um pouco depois. Estamos muito empolgados, está ficando bem bonito. Tem de tudo um pouco: música para dançar, de amor, esperança, está bem gravado, e o cantor está ‘afinadinho’. As expectativas estão muito boas.

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