Domingo, 05 de Janeiro de 2025

Home Saúde Superfungo: os 3 motivos que fazem o micróbio ser considerado uma ameaça pelas autoridades

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O estado de São Paulo registrou o primeiro caso do superfungo Candida auris nesta semana. O paciente, um bebê recém-nascido, internado no Hospital da Mulher da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ao mesmo tempo, Pernambuco, vive um surto do micróbio desde o início de maio, para nove.

Frente a isso, as autoridades de saúde do país estão em alerta. Veja os três motivos principais que fazem o micróbio ser considerado uma ameaça pública.

Multirresistência

O que significa que é resistente a vários antifúngicos comumente usados para tratar infecções por Candida. Algumas cepas são resistentes a todas as três classes disponíveis de antifúngicos. A letalidade é de até 60%.

Diagnóstico

É difícil identificar com métodos laboratoriais padrão e pode ser identificado erroneamente em laboratórios sem tecnologia específica. A identificação incorreta pode levar a uma gestão inadequada.

Disseminação

Ele causou surtos em ambientes de saúde. Por isso, é importante identificar rapidamente a C. auris em um paciente hospitalizado para que os serviços de saúde possam tomar precauções especiais para impedir sua propagação.

Fungo se caracteriza por alta letalidade e capacidade de resistência

Uma característica da Candida auris é alta letalidade e a capacidade de resistir aos remédios usados para combater o agente patológico. Há várias linhagens do fungo, e algumas são imunes a todas as três classes de remédios existentes. E embora os meios de transmissão sejam incertos, a contaminação dentro de hospitais é um traço comum no histórico do superfungo.

No Brasil, onde o primeiro caso foi detectado em 2020, já foram registrados três surtos da doença: dois em Salvador, na Bahia, e um, e mais recente, no Recife, em Pernambuco. Todos aconteceram dentro de unidades hospitalares. O terceiro surto foi o mais severo, atingindo 48 pessoas entre novembro de 2021 e fevereiro de 2022.

Os casos voltaram a surgir este ano. No último 11 de maio, a confirmação de um diagnóstico positivo para a doença levou o hospital estadual Miguel Arraes, da cidade Paulista, na região metropolitana de Recife, suspender o recebimento de novos pacientes na unidade. Três dias depois, um paciente que estava internado em um hospital da capital pernambucana também foi contaminado. No caso, somente a ala onde ele estava foi isolada.

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