Sexta-feira, 10 de Janeiro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 18 de abril de 2022
Líderes de greves ganham supersalários e ainda reclamam dos 5% de aumento no governo federal. Presidente da UnaconSindical, dos que mais pregam greve, Bráulio Santiago ganhou em fevereiro R$ 26.609. Os 5% renderão a ele R$ 1.330, mais que o salário mínimo de R$ 1.294, de 2023. Cerca de 30 milhões de brasileiros recebem até 1 salário mínimo de R$ 1.212, mas Isac Falcão, do Sindifisco, que acha pouco os 5%, somará R$ 1.596 ao salário de R$ 31.924. Está tudo no Portal da Transparência.
De barriga cheia
O Sindifisco chama de “insuficientes”; Bráulio da Unacom e Fábio Faiad (Banco Central), R$ 27.700 por mês, também xingaram os 5% a mais.
Salários obesos
Em novembro, Isac Falcão recebeu R$ 70 mil no contracheque, somando salário, férias, 13º e “verbas indenizatórias” para falar mal do governo.
Bolso forrado
Thiago Gonçalves, da Fanajufe (judiciário federal) ataca o “achatamento”, mas recebeu R$ 19.611 em fevereiro. Terá mais R$ 980 após os 5%.
Sem largar o osso
Tem casos como o de Sergio Ronaldo da Silva, da confederação (Condsef), que lidera greve mesmo aposentado desde 2017, há 5 anos!
Leite faz giro para tentar legitimar rasteira em Doria
O ex-governador gaúcho Eduardo Leite começa nesta terça (19), por São Paulo, um “giro nacional” para tentar legitimar a “virada de mesa” ou a traição ao pré-candidato do PSDB, João Doria. Ele inicia o tour visitando o ex-presidente Michel Temer, a quem dirá que aceita discutir a ideia de ser o vice da pré-candidata do MDB, Simone Tebet. Ele tentará se reunir com Tebet, que ontem reafirmou a decisão de não ser vice de ninguém.
Traição explícita
O gaúcho ficou animado após Doria destituir Bruno Araújo, que, fora da campanha, não precisa mais fingir apoio ao vencedor das prévias.
Chancela do coroné
Eduardo Leite deve ir também a Fortaleza para posar com o senador Tasso Jereissati, um dos artífices da ‘rasteira’.
Puxando o tapete
O tour do ex-governador tucano incluirá também Brasília, a fim de alinhar com o deputado Aécio Neves (MG) a “puxada de tapete” em Doria.
O dinheiro é público
Provoca um levante a decisão da Câmara de recuperar valores pagos a mais em novembro de 2021 aos servidores, que não aceitam devolver até R$ 1 mil recebidos. Quem trabalha em sessões noturnas recebe o extra, mas, por engano, até quem não bateu ponto embolsou a grana.
Piada sem graça
Comentarista geral da República, até para ocupar o tempo, o vice Hamilton Mourão pisou na bola tentando fazer piada de um assunto que não tem a menor graça: tortura como política de estado, no regime militar.
Convite prévio
O ministro Marcelo Queiroga (Saúde) vai à Comissão de Fiscalização do Senado, quarta (20), falar sobre a saúde pública no Brasil. Mas o assunto predominante será o fim da emergência sanitária da covid.
Realidade alternativa
Com salário de R$ 20 mil mensais, auditores fiscais agropecuários “repudiaram” aumento de 5%. Como outros da elite do funcionalismo, não veem que o reajuste é o total usado por muitos para passar o mês.
Rejeita quem pode
Com dificuldades de passar de 1% nas pesquisas, a pré-candidata do MDB a presidente, Simone Tebet, avisou que não aceita ser vice. Pelo andar da carruagem, também vai “rejeitar” ser presidente em breve.
Arrefeceu
Acabou o “boom” dos serviços de streaming, como Netflix, registrado durante a pandemia. No Reino Unido, houve mais cancelamentos desses serviços do que novas assinaturas, até agora, em 2022, revela a Kantar.
Fim do começo
Em 19 de abril de 2011, o ditador Fidel Castro se afastava do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba, após 45 anos. Cinco anos antes, após hemorragia, entregou os cargos. Mas a ditadura sobrevive até hoje.
Freio de mão econômico
Levantamento da Cupomválido, com base em dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, revela que o Brasil é o 2º país que mais tributa empresas: 70% mais que a média mundial.
Pensando bem…
…se Dilma quiser ser ministra de Lula, é só chamar o “Bessias” de novo.
PODER SEM PUDOR
Simon e seu acento
Quando chegou ao Senado, em 1974, o senador gaúcho Pedro Simon estreou sob o signo da dúvida: como se deveria pronunciar corretamente o seu sobrenome? A pergunta interessava até às taquígrafas. Logo no primeiro dia, Simon fez um discurso, já sublinhando as frases com gestos marcantes, até teatrais. Atacava duramente a ditadura. O senador Jarbas Passarinho, governista, com ar grave, pediu um aparte:
“Ouço o nobre senador Passarinho”, aquiesceu o gaúcho.
“Gostaria que V. Exa. esclarecesse de uma vez por todas: afinal, como devemos chamá-lo? Símon ou Simón? Seu acento é na frente ou atrás?” O plenário caiu na gargalhada. E Simon não respondeu.
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