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Por Redação Rádio Pampa | 17 de junho de 2022
Apesar da disparada do dólar e do reajuste dos preços dos combustíveis anunciado pela Petrobras, os juros futuros encerraram em queda firme a sessão dessa sexta-feira (17), sobretudo entre o miolo e a ponta longa da curva a termo.
Como o mercado estava fechado na última quinta (16), em razão do feriado de Corpus Christi, os ajustes à decisão do Copom na quarta (15), de elevar a taxa Selic (básica de juros) em 50 ponto porcentual, para 13,25%, e sinalizar novo aumento em agosto se deram nessa sexta. A curva doméstica reflete aposta majoritária em nova alta da Selic em 0,50 ponto porcentual, para 13,75%.
Investidores também incorporaram hoje à curva doméstica o tombo de ontem das taxas dos Treasuries, diante dos temores de recessão nos Estados Unidos, na esteira da alta de juros promovida pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano), que elevou a taxa básica em 75 pontos-base, para a faixa entre 1,50% e 1,75% ao ano.
A queda expressiva do petróleo, que passou a ser negociado perto dos US$ 110 o barril, ao lado de perdas de commodities metálicas, também contribuiu para a redução das taxas futuras.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 fechou em 13,55%, de 13,604%, e a do DI para janeiro de 2024 caiu de 13,437% para 13,22%. Entre os longos, o DI para janeiro de 2027 encerrou com taxa de 12,52% (de 12,75%), ao passo que o DI para janeiro recuou 12,67% para 12,45%, na mínima da sessão.
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