Quarta-feira, 27 de Novembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 4 de dezembro de 2022
Muitos sabem que Stephen Hawking foi uma das mentes brilhantes da humanidade nos séculos 20 e 21. Sua contribuição para a ciência é inestimável e, apesar de sua morte, em 2018, ele deixou muitas teorias e estudos em que as futuras gerações poderão se aprofundar.
Uma grande parte do trabalho de Stephen Hawking foi muito focado na preservação da humanidade na Terra. E nesse sentido, ele lançou várias previsões relacionadas ao que poderia nos extinguir como raça.
As palavras – ou previsões – de Hawking são completamente separadas do que dizem os videntes reconhecidos que viveram ao longo de nossa história. Essas pessoas falam do ponto de vista esotérico ou dos dons sobrenaturais que diziam ter na época.
Já Hawking é visionário. Após sua análise científica do comportamento da humanidade e dos avanços tecnológicos, ele faz uma declaração sobre os cenários que podem nos acontecer como espécie. Como exemplo, ele conseguiu prever a pandemia de covid, que teve início em 2020:
“No longo prazo, estou mais preocupado com a biologia. As armas nucleares precisam de grandes instalações, mas a engenharia genética pode ser feita em um pequeno laboratório. Você não pode regular todos os laboratórios do mundo. O perigo é que, por acidente ou de propósito, criemos um vírus que nos destrua”, disse ele há algum tempo em uma matéria de jornal.
Guerras nucleares ou possíveis visitas de uma espécie extraterrestre também surgem como possibilidades de extinção humana, segundo Hawking. Porém, há mais fatos atrelados aos tempos atuais e podem ser uma preocupação: a Inteligência Artificial.
Segundo afirmou o cientista britânico há cerca de oito anos, a Inteligência Artificial é o princípio do fim da raça humana.
Ele diz que, com a existência de robôs agindo sob seu próprio poder, não estamos muito longe deles serem capazes de “passar a assumir o controle e se redesenhar para derrotar os humanos”.
Hawking
Stephen Hawking foi um físico teórico e cosmólogo britânico, reconhecido internacionalmente por sua contribuição à ciência, sendo um dos mais renomados cientistas do século. Doutor em cosmologia, foi professor lucasiano emérito na Universidade de Cambridge, um posto que foi ocupado por Isaac Newton, Paul Dirac e Charles Babbage. Foi, pouco antes de falecer, diretor de pesquisa do Departamento de Matemática Aplicada e Física Teórica e fundador do Centro de Cosmologia Teórica da Universidade de Cambridge.
Seus trabalhos científicos incluem um teorema sobre a singularidade gravitacional no âmbito da relatividade geral e a previsão teórica de que os buracos negros emitem radiação, frequentemente chamada de Radiação Hawking. Hawking foi o primeiro cientista a estabelecer uma teoria da cosmologia explicada pela união da teoria geral da relatividade e da mecânica quântica. Ele foi um defensor fervoroso da interpretação de muitos mundos na mecânica quântica.
Hawking alcançou sucesso comercial com vários trabalhos nos quais ele discute suas próprias teorias e cosmologia em geral. Seu livro Uma Breve História do Tempo permaneceu na lista de mais vendidos do The Sunday Times durante 237 semanas.
Em 2002, Hawking ficou em 25º lugar na pesquisa da BBC sobre os 100 Maiores Britânicos de todos os tempos. Em 1963, Hawking foi diagnosticado com uma forma de início precoce da doença neuronal motora (MND; também conhecida como esclerose lateral amiotrófica (ELA) ou doença de Lou Gehrig) que o paralisou gradualmente ao longo das décadas.
Mesmo após a perda de sua capacidade de falar, ele ainda era capaz de se comunicar por meio de um dispositivo gerador de fala, inicialmente através do uso de um interruptor de mão e, mais tarde, usando um único músculo da bochecha. Ele morreu no dia 14 de março de 2018, aos 76 anos de idade, depois de lutar contra essa doença durante mais de 50 anos.
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