Quinta-feira, 06 de Fevereiro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 23 de novembro de 2022
O técnico Tite confirmou que Thiago Silva usará a braçadeira de capitão na estreia do Brasil na Copa do Mundo, contra a Sérvia, nesta quinta-feira (24). Se entrar em campo como capitão mais quatro vezes, o zagueiro de 38 anos ultrapassa Cafu e se torna o jogador a mais vezes ocupar o posto na seleção brasileira no torneio: 12 partidas. Nesta quarta-feira, o defensor falou em entrevista coletiva sobre a emoção de representar o País perto de sua despedida da seleção.
“Algumas coisas mudam com o passar do tempo, é normal e natural. Sou um cara melhor preparado, podemos dizer assim. É preciso bater a cara na parede para aprender. Enquanto não se arrebentar, não aprende. Sou um cara bem melhor preparado para esse momento, tranquilo e à vontade com a confiança de todos. Isso mostra como sou respeitoso com eles. Estou tranquilo nesse momento. A melhor versão do Thiago Silva. É um dos melhores momentos da minha carreira”, frisou Thiago.
Quando os demais jogadores precisam de uma referência para a função, é o veterano que apontam. No vestiário brasileiro, antiguidade é posto. E a própria imagem de Thiago, em seu quarto Mundial, fala por si. Quando a organização da Copa do Mundo foi entregar uma placa para as boas-vindas da seleção no hotel do Catar, o zagueiro do Chelsea que a recebeu.
“Sempre estive bem preparado para todas as situações. O momento agora é especial. Agradeço a confiança da comissão técnica. Estou motivado. Sabemos que é uma competição de tiro curto. E da dificuldade de empatar o primeiro jogo e ir para o outro com pressão extra, nervosismo. Estamos bem equilibrados para fazer uma boa estreia”, afirmou o camisa três.
Dentre os titulares da equipe, o jogador é o mais velho, e só perderia a braçadeira para Daniel Alves, 39 anos, hoje reserva. Thiago tem 17 jogos com a braçadeira, contra 19 de Dani. O terceiro mais utilizado na função é Casemiro, com 10. O que dá aos demais jogadores a sensação de que a liderança vem de vários lados. E isso se comprova na prática. O recado é que se fosse Marquinhos, Danilo, até Neymar, não haveria problema algum. Vale lembrar que a capitania da seleção, assim como o trabalho da comissão técnica, passa por um momento de renovação, e precisará de novos candidatos ao posto em 2026.
O rodízio iniciado em 2016 e usado na Rússia não deve ter vez agora. Mas Tite precisará deixar jogadores enfileirados para usar a braçadeira caso Thiago seja substituído, e aí aparecem o já citado Casemiro, mas também Marquinhos e Neymar, os próximos da fila e titulares absolutos. O zagueiro do PSG vai para a sua segunda Copa do Mundo, agora como titular. É um líder técnico e maduro.
Por sua vez, Thiago Silva já representou o Brasil em oito jogos de Copa do Mundo, três atrás de Cafu e Dunga, que foram 11 vezes cada. Foi um dos capitães na última edição, quando a seleção teve três diferentes em cinco jogos: Marcelo, Miranda (duas vezes) e o próprio Thiago (duas vezes).
A ideia da comissão técnica dessa vez é gerar uma maior identificação nas diversas faixas etárias de jogadores. Se Thiago Silva é o “vovô” do grupo ao lado de Daniel Alves e impõe respeito, Neymar é a referência técnica e internamente tem o papel de liderar os mais jovens pelo exemplo, já que nomes como Vini Jr, Rodrygo e Martinelli o veem como ídolo e inspiração, apesar de ter apenas 30 anos.
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