Quinta-feira, 26 de Dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 9 de novembro de 2024
O presidente eleito Donald Trump já iniciou o processo de escolha de secretários e outros funcionários de alto escalão para o próximo governo dos Estados Unidos. Até agora, Trump anunciou somente quem será sua próxima chefe de Gabinete. O presidente eleito optou por Susan Wiles, que é considerada uma das principais arquitetas da vitória do republicano nas eleições presidenciais.
A imprensa norte-americana acredita que Trump escolherá pessoas fiéis a ele. Entre os cotados estão senadores, congressistas e aliados que estiveram em cargos no primeiro mandato do republicano. Alguns, no entanto, podem enfrentar certa resistência dentro de alas do Partido Republicano, por fatores que vão desde posturas mais liberais na economia global até o apoio à ajuda militar para a Ucrânia.
Confira, a seguir, alguns dos principais candidatos para os cargos mais importantes do governo americano. A lista inclui autoridades da defesa, inteligência, diplomacia, comércio, imigração e políticas econômicas. Alguns dos nomes são cotados para cargos diferentes.
Secretário de Estado
Um dos principais nomes para o cargo é o do ex-conselheiro de Segurança Nacional Robert O’Brien. Ele trabalhou com Trump no primeiro mandato do republicano e mantém uma relação próxima com o presidente eleito.
Nos últimos anos, O’Brien manteve contato com líderes estrangeiros e chegou a se encontrar com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em maio.
As opiniões dele são um pouco mais agressivas do que as de alguns conselheiros de Trump. Ele, por exemplo, tem sido mais favorável à ajuda militar à Ucrânia e é um defensor da proibição do TikTok nos Estados Unidos.
Além dele, também estão na disputa:
Marco Rubio: senador pela Flórida e candidato presidencial republicano de 2016, Rubio é um dos principais candidatos ao cargo. Também chegou a ser cotado para concorrer como vice-presidente.
Bill Hagerty: senador pelo Tennessee e ex-embaixador no Japão, Hagerty é outro forte candidato. Ele mantém boas relações em todas as alas do Partido Republicano. No início do ano, votou contra um grande pacote de ajuda militar à Ucrânia.
Secretaria da Defesa
Mike Pompeo, que trabalhou como secretário de Estado no primeiro mandato de Trump, é o favorito para assumir a Secretaria da Defesa.
Pompeo, que também já foi diretor da CIA, ainda é cotado para outros cargos relacionados à segurança nacional, inteligência ou diplomacia. Ele e Trump passaram um período afastados, mas voltaram a se aproximar nos últimos meses.
O ex-secretário de Estado se destaca como um dos maiores defensores da Ucrânia entre os aliados próximos de Trump. Isso o coloca em desacordo com a maioria das figuras de alto escalão no entorno republicano.
Mike Waltz: ex-integrante do Exército e congressista pela Flórida, Waltz se tornou um forte crítico da China dentro da Câmara dos Representantes, também disputa o cargo.
Segurança Nacional
Entre os conselheiros mais próximos de Trump para política externa, Richard Grenell pode ser indicado para o comando Segurança Nacional — um cargo que não precisa de autorização do Senado para nomeação. Ele também é um forte candidato ao cargo de secretário de Estado.
Durante o primeiro mandato de Trump, Grenell serviu como diretor interino de inteligência nacional e embaixador dos EUA na Alemanha. Neste ano, quando o republicano se encontrou com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, ele participou da reunião privada.
Além disso, o ex-funcionário da Câmara Kash Patel é cotado para um cargo dentro da secretaria. Ele já trabalhou como conselheiro em defesa e inteligência e é fiel a Trump.
Outro cotado para um cargo na secretaria é o general aposentado Keith Kellogg. Ele é ex-chefe de gabinete do Conselho de Segurança Nacional e tem um plano para encerrar a guerra na Ucrânia, incluindo a recusa do país na Otan.
Segurança Interna
Um dos favoritos ao cargo é Tom Homan, ex-diretor interino da Imigração e Alfândega no primeiro mandato de Trump. O combate à imigração ilegal foi o elemento central da campanha republicana, incluindo a promessa de deportações em massa.
Trump elogiou Homan frequentemente durante a campanha. No primeiro mandato do republicano, ele foi um dos principais defensores da controversa política da separação de crianças de famílias que entraram ilegalmente no país. As informações são do G1.
Por Redação Rádio Pampa | 9 de novembro de 2024
O presidente eleito Donald Trump já iniciou o processo de escolha de secretários e outros funcionários de alto escalão para o próximo governo dos Estados Unidos. Até agora, Trump anunciou somente quem será sua próxima chefe de Gabinete. O presidente eleito optou por Susan Wiles, que é considerada uma das principais arquitetas da vitória do republicano nas eleições presidenciais.
A imprensa norte-americana acredita que Trump escolherá pessoas fiéis a ele. Entre os cotados estão senadores, congressistas e aliados que estiveram em cargos no primeiro mandato do republicano. Alguns, no entanto, podem enfrentar certa resistência dentro de alas do Partido Republicano, por fatores que vão desde posturas mais liberais na economia global até o apoio à ajuda militar para a Ucrânia.
Confira, a seguir, alguns dos principais candidatos para os cargos mais importantes do governo americano. A lista inclui autoridades da defesa, inteligência, diplomacia, comércio, imigração e políticas econômicas. Alguns dos nomes são cotados para cargos diferentes.
Secretário de Estado
Um dos principais nomes para o cargo é o do ex-conselheiro de Segurança Nacional Robert O’Brien. Ele trabalhou com Trump no primeiro mandato do republicano e mantém uma relação próxima com o presidente eleito.
Nos últimos anos, O’Brien manteve contato com líderes estrangeiros e chegou a se encontrar com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em maio.
As opiniões dele são um pouco mais agressivas do que as de alguns conselheiros de Trump. Ele, por exemplo, tem sido mais favorável à ajuda militar à Ucrânia e é um defensor da proibição do TikTok nos Estados Unidos.
Além dele, também estão na disputa:
Marco Rubio: senador pela Flórida e candidato presidencial republicano de 2016, Rubio é um dos principais candidatos ao cargo. Também chegou a ser cotado para concorrer como vice-presidente.
Bill Hagerty: senador pelo Tennessee e ex-embaixador no Japão, Hagerty é outro forte candidato. Ele mantém boas relações em todas as alas do Partido Republicano. No início do ano, votou contra um grande pacote de ajuda militar à Ucrânia.
Secretaria da Defesa
Mike Pompeo, que trabalhou como secretário de Estado no primeiro mandato de Trump, é o favorito para assumir a Secretaria da Defesa.
Pompeo, que também já foi diretor da CIA, ainda é cotado para outros cargos relacionados à segurança nacional, inteligência ou diplomacia. Ele e Trump passaram um período afastados, mas voltaram a se aproximar nos últimos meses.
O ex-secretário de Estado se destaca como um dos maiores defensores da Ucrânia entre os aliados próximos de Trump. Isso o coloca em desacordo com a maioria das figuras de alto escalão no entorno republicano.
Mike Waltz: ex-integrante do Exército e congressista pela Flórida, Waltz se tornou um forte crítico da China dentro da Câmara dos Representantes, também disputa o cargo.
Segurança Nacional
Entre os conselheiros mais próximos de Trump para política externa, Richard Grenell pode ser indicado para o comando Segurança Nacional — um cargo que não precisa de autorização do Senado para nomeação. Ele também é um forte candidato ao cargo de secretário de Estado.
Durante o primeiro mandato de Trump, Grenell serviu como diretor interino de inteligência nacional e embaixador dos EUA na Alemanha. Neste ano, quando o republicano se encontrou com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, ele participou da reunião privada.
Além disso, o ex-funcionário da Câmara Kash Patel é cotado para um cargo dentro da secretaria. Ele já trabalhou como conselheiro em defesa e inteligência e é fiel a Trump.
Outro cotado para um cargo na secretaria é o general aposentado Keith Kellogg. Ele é ex-chefe de gabinete do Conselho de Segurança Nacional e tem um plano para encerrar a guerra na Ucrânia, incluindo a recusa do país na Otan.
Segurança Interna
Um dos favoritos ao cargo é Tom Homan, ex-diretor interino da Imigração e Alfândega no primeiro mandato de Trump. O combate à imigração ilegal foi o elemento central da campanha republicana, incluindo a promessa de deportações em massa.
Trump elogiou Homan frequentemente durante a campanha. No primeiro mandato do republicano, ele foi um dos principais defensores da controversa política da separação de crianças de famílias que entraram ilegalmente no país. As informações são do G1.
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