Quinta-feira, 28 de Novembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 27 de janeiro de 2022
O Wordle, jogo de adivinhação de palavras em inglês que tomou de assalto a internet, já provocou baixas no mundo virtual. Um perfil que publicava as soluções do dia seguinte no Twitter sempre que os usuários exibiam suas performances no jogo foi identificado e suspenso pela plataforma na terça-feira.
O robô impertinente tuitava a seguinte mensagem: “Quer saber? As pessoas não se interessam por suas medíocres aventuras linguísticas. Para lhe ensinar uma lição, a palavra de amanhã é….”. Na terça, o Twitter suspendeu a conta, citando violação dos Termos de Serviço.
Segundo um programador, o perfil conseguia descobrir as palavras do dia seguinte do Wordle porque elas são facilmente encontradas no código-fonte do jogo. Os vocábulos são organizados em uma espécie de fila no navegador do usuário e acondicionadas em uma espécie de pasta.
O objetivo do Wordle é adivinhar uma palavra de cinco letras em até seis tentativas. A cada uma delas, o programa mostra, por meio de um sistema de cores, quais letras fazem parte do vocábulo e estão na posição certa, quais fazem parte, mas na posição errada, e quais devem ser descartadas.
Não é necessário cadastro, não há publicidade envolvida e nem um sistema de notificações para atormentar. Um verdadeiro sonho em um ambiente viciado em recursos para atrair os usuários de volta aos sites e aplicativos.
No começo, os brasileiros tiveram que se contentar com o Wordle em inglês mesmo. Mas na primeira semana de janeiro, o paulistano Fernando Serboncini, gerente de engenharia do Google que mora no Canadá há cinco anos, lançou o Termo. A diversão em português também fez sucesso.
Remoção de conteúdos
O Twitter registrou recorde de solicitações de remoção de conteúdo por partes de governos do mundo inteiro. A rede social revelou que na última terça-feira (25) que nunca houve tanta demanda como entre janeiro e junho deste ano.
No total foram 43.387 pedidos oficiais de posts envolvendo mais de 196 mil contas. A empresa informou ainda que aceitou totalmente ou parcialmente cerca de 54% das solicitações, que incluem ainda pedidos judiciais e processos.
Cerca de 95% dos requerimentos vêm de apenas 5 países, são eles: Japão, Rússia, Índia, Turquia e Coreia do Sul. Lembrando que em países como a China e a Coreia do Norte a rede social já é bloqueada.
No Brasil, o governo pediu 141 remoções de conteúdo de 472 contas entre janeiro e junho de 2021. O número é menor que no ano anterior, quando 288 solicitações foram feitas para 1.086 contas.
“Estamos enfrentando desafios sem precedentes à medida que governos de todo o mundo tentam cada vez mais intervir e remover conteúdo”, disse Sinead McSweeney, vice-presidente de políticas públicas globais e filantropia do Twitter.
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