Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2025

Home Porto Alegre Vigilância ambiental atesta qualidade da água para consumo em Porto Alegre

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As rotinas do programa Vigiagua (Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano) foram retomadas com a coleta de amostras e análise físico-química e microbiológica dos cinco sistemas de abastecimento de água potável em Porto Alegre (Menino Deus, São João, Belém Novo, Moinhos de Vento e Tristeza).

O sexto sistema, Ilha da Pintada, está fora de operação devido a danos sofridos pela enchente. As análises da Equipe de Vigilância em Saúde Ambiental e Águas (EVSAA) referentes à presença de cloro e turbidez da água do Dmae indicam parâmetros normais, ou seja, em condições adequadas de potabilidade para o consumo humano.

Nessa segunda-feira (20), foram coletadas amostras dos sistemas de abastecimento Moinhos de Vento e Tristeza. O chefe da EVSAA, Alex Lamas, destaca que ainda no decorrer desta semana devem ser divulgados os laudos de análises complexas, com mais parâmetros, previstas nas portarias federais e estaduais e realizadas por meio de laboratório contratado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). As coletas já foram feitas em quatro sistemas: Menino Deus, São João, Belém Novo e Tristeza.

Nova bomba

O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) instalou a primeira bomba flutuante na tarde de domingo (19). O equipamento foi emprestado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

No total, serão nove equipamentos de alta capacidade instaladas na cidade. Eles têm capacidade para drenar cerca de 2 mil litros de água por segundo, ou seja, 7,2 milhões de litros por hora. Serão colocados na região do aeroporto, Sarandi e Humaitá.

“Esses equipamentos pesam em torno de 10 toneladas. A Sabesp disponibilizou 18 para o Estado e estão vindo para Canoas e Porto Alegre. As demais bombas serão instaladas ao longo da semana por técnicos da Sabesp e do Dmae”, explica o diretor-geral Mauricio Loss.

A instalação da bomba demanda uma megaoperação, desde a movimentação do flutuante com caminhões-munck, translado de geradores de grande amperagem, posicionamento nos locais de instalação e redimensionamento do cano de expurgo até os rios Gravataí e Guaíba.

O nível do Guaíba seguia em declínio e por volta das 20h15 dessa segunda registrava 4,22 metros. Os dados são da régua da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do Estado do Rio Grande do Sul (Sema) e Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).

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