Terça-feira, 26 de Novembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 8 de outubro de 2024
A plataforma de vídeos YouTube está implementando mudanças sutis na forma com que você assiste aos anúncios no serviço. A novidade mais recente envolve a publicidade exibida antes de um novo vídeo no aplicativo para smartphones.
Como aponta o site Android Police, agora o YouTube esconde o botão “Pular” (Skip, no original em inglês) da tela até a contagem de segundos de visualização obrigatória terminar. Além disso, o temporizador que faz a contagem regressiva para que você possa saltar o clipe também sumiu do aplicativo.
Anteriormente, o usuário podia ficar mais preparado para saltar o anúncio com o botão visível, mas que só se tornava clicável após um tempo. Agora, há mais chances de que você preste atenção na propaganda e talvez até assista ela na íntegra.
A companhia tem feito experimentos parecidos na versão web para desktop, colocando na tela um retângulo que “bloqueia” o botão de saltar o vídeo até o momento em que ele se torna obrigatório. Por enquanto, o recurso parece ser um teste limitado a algumas regiões e não foi implementado globalmente. Até o momento, o YouTube não se pronunciou sobre a mudança.
YouTube e a saga dos anúncios
Há algum tempo, a plataforma de vídeos da Google tem tomado várias medidas para tentar aumentar a retenção do público no serviço ao mesmo tempo em que amplia a quantidade de anúncios e vai atrás de quem burla ilegalmente a exibição deles.
Entre os experimentos, a plataforma exibe anúncios até quando você pausa um vídeo e mostra publicidades mais longas na TV. Além disso, quem usa bloqueadores para pular as propagandas acaba se deparando com uma tela estática e sem conseguir assistir ao conteúdo.
Uma das alternativas oferecidas pelo serviço é a assinatura da modalidade Premium, que mostra vídeos sem propagandas. No Brasil, atualmente custa R$ 24,90 por mês na assinatura individual.
Aplicativo removido
O aplicativo Musi, conhecido por permitir que usuários criem playlists e transmitam música sem precisar pagar pelo YouTube Premium, foi recentemente removido da App Store.
A decisão foi tomada devido a violações das políticas do YouTube, que proíbem a criação de wrappers (softwares ou códigos que envolvem componentes de terceiros) os quais ofereçam funcionalidades semelhantes às do YouTube. Tanto a Apple quanto o Google tomaram medidas para encerrar essa “utilização gratuita”.
A remoção do Musi foi influenciada pela pressão de grandes gravadoras e pela Federação Internacional da Indústria Fonográfica (International Federation of the Phonographic Industry, ou IFPI), que trabalhou para garantir a remoção do aplicativo – o qual, diga-se, já tinha mais de 66 milhões de downloads.
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