Quarta-feira, 05 de Fevereiro de 2025

Home Você viu? YouTube perde espaço com avanço do TikTok e restrições a anúncios no iPhone

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No ano passado, a Apple revolucionou o mundo das redes sociais ao impor restrições rígidas em anúncios de terceiros em seus iPhones. Isso atingiu a Meta, dona do Facebook e do Instagram, e outras redes sociais centradas em dispositivos móveis, como o Snapchat. O Google ficou relativamente isolado porque é menos dependente dessa forma de anúncios direcionados. Mas não o YouTube.

Anteriormente, o Google dizia que as mudanças nas regras de privacidade da Apple teriam um pequeno impacto em sua plataforma de vídeos, mas seus executivos disseram que o YouTube viu uma desaceleração no crescimento de anúncios de resposta, os formatos de publicidade que usam a segmentação para alcançar consumidores.

A publicidade no YouTube foi o elo mais fraco nos resultados do primeiro trimestre da Alphabet, registrando apenas um aumento de 14%, somando US$ 6,87 bilhões, mais de US$ 500 milhões abaixo das estimativas dos analistas. Um ano antes, a unidade de vídeo relatou salto de 48% em igual período

Arma contra o TikTok

Os líderes do Google ficaram felizes em discutir a resposta do YouTube ao TikTok – o Shorts. O YouTube lançou no ano passado o dispositivo para vídeos curtos na vertical, ao estilo do TikTok, em seu aplicativo e site.

A empresa manteve o Shorts livre de comerciais, pagando criadores de conteúdo de acordo com suas métricas de desempenho.

Essa experiência sem anúncios está terminando. Agora, o YouTube está começando a testar anúncios dentro do Shorts, anunciou o chefe de vendas do Google, Philipp Schindler, aos investidores.

Sgundo Schindler, a empresa foi “incentivada pelo feedback e resultados do anunciante”.

“Também havia muito entusiasmo sobre Shorts na época do TikTok, mas claramente ainda é muito cedo para eles”, disse Joanna O’Connell, analista de publicidade da Forrester.

O Google informou que o Shorts recebe 30 bilhões de visualizações diárias, quatro vezes mais do que um ano antes.

Mas, embora tenha aumentado a audiência, tirou parte do tráfego dos vídeos mais longos, de onde vem todo o dinheiro do Youtube, acrescentou a diretora financeira Ruth Porat.

Brasil excluído

O Brasil foi o terceiro país que mais teve vídeos removidos por violações dos termos de comunidade do TikTok em 2021. O País ficou atrás apenas de Estados Unidos e Paquistão, segundo os números divulgados nos relatórios oficiais da rede social.

Entre janeiro e dezembro do ano passado, foram excluídos mais de 23,4 milhões de conteúdos brasileiros, de acordo com dados consolidados pelo portal g1 a partir dos documentos da rede social.

Os cinco países que mais tiveram conteúdo excluído em 2021 foram Estados Unidos: 46,8 milhões; Paquistão: 28,9 milhões; Brasil: 23,4 milhões; Rússia: 21,3 milhões; e Indonésia – 14,1 milhões.

O TikTok não especificou quais as regras que os brasileiros mais desobedecem para que seus vídeos sejam excluídos. Globalmente, o aplicativo indica que o principal motivo para remover vídeos e contas da plataforma é a violação das políticas para segurança de menores. A plataforma proíbe usuários menores de 13 anos.

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